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Familiares demonstram nervosismo em estreia

Parentes dos atletas e de membros da comissão técnica acompanharam jogo no Itaquerão

Sentada em uma das cadeiras inferiores do setor oeste, Bárbara Maciel, 26, olhava apreensiva para o gramado durante o intervalo do jogo entre Brasil e Croácia.

O nervosismo tinha um motivo: Paulinho. Casada com o volante titular da seleção, ela foi à abertura da Copa, no Itaquerão, nesta quinta (12), para conferir de perto o desempenho do marido, com quem está há dez anos.

"Passa um filme na cabeça. Eu sei o quanto ele lutou para chegar até aqui. Dá muito orgulho ver ele em campo hoje", disse Bárbara, que, com os olhos marejados, confessou ter ficado bem mais nervosa do que Paulinho na noite anterior à partida.

Quando o meio-campista foi substituído no segundo tempo, ela aplaudiu bastante, satisfeita com o que assistiu ao lado de alguns amigos.

Assim como Bárbara, diversos familiares de atletas do time comandado por Felipão compareceram ao estádio para torcer, "sofrer" e dar uma força a mais aos parentes.

Com as mãos trêmulas, Milene Marques, 27, garantiu estar atenta a cada movimento de Luiz Gustavo, seu marido e um dos homens de confiança do treinador brasileiro.

"Estou tremendo até agora. É o sonho dele e o meu também. Ele atingiu o nível máximo", comemorou Milene, visivelmente emocionada. Ela está há sete anos com o volante e tem um filho de cinco meses, que ficou em casa.

Mesmo acostumado com a vida do cunhado famoso, Henrique Mizuno, 26, afirmou ser impossível não sentir ansiedade quando Oscar está jogando.

O gerente de vendas é irmão de Ludmila, que acabou de ter uma filha com o meia do Chelsea, seu marido. "A gente fica ansioso para ele jogar bem, fazer gol", contou.

Apesar de seu sobrinho não ser o goleiro titular da seleção, Jair Oliveira Filho, 52, tio de Jefferson, estava "com o coração a mil".

Sua expectativa era a de que o Brasil vencesse por 2 a 0. O placar final --3 a 1 a favor do Brasil-- foi melhor do que o esperado.

COMISSÃO TÉCNICA

Parentes de membros da comissão técnica da seleção brasileira também compareceram ao Itaquerão para prestigiar seus familiares.

Acompanhada dos filhos e da nora, dona Olga, mulher de Felipão, aguardava o início da partida.

Discreta, ela afirmou preferir que os holofotes fiquem virados para o marido famoso e disse não gostar de dar entrevistas.

Ao lado de Olga, Elizete, esposa de Murtosa, auxiliar técnico do Brasil, aguardava ansiosa o início do jogo.

Neide, mulher do preparador de goleiros Carlos Pracidelli, também estava por ali --assim como seus maridos, as três são bastante amigas.

Após a vitória da seleção, a turma tinha um sorriso estampado no rosto e uma expressão de satisfação e alívio.


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