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Espanha, que se dizia favorita, sai cabisbaixa do jogo

De cabeça erguida, goleiro Casillas havia dito que sua seleção era o time a ser batido

AGUIRRE TALENTO ROBERTO DIAS ENVIADOS ESPECIAIS A SALVADOR

Busquets deu a senha. Ao passar de cabeça baixa do alto do seu 1,89 m em meio aos jornalistas que o esperavam na saída do vestiário, o volante indicou o que vinha.

Vinha um David Silva sorrindo nervoso. Um Xabi Alonso olhando reto adiante. Um David Villa acenando cabisbaixo. Um Iniesta que ignoraria os tapinhas nas costas que recebeu de um jornalista. Todos em silêncio.

Alguns poucos espanhóis abriram a boca após o 5 a 1 para a Holanda, num quase uníssono, para dizer que é preciso levantar a cabeça.

Quem mais falou foi o técnico Vicente Del Bosque. "Somos todos culpados", afirmou o treinador.

Cenário bem diferente do da véspera, quando o capitão Casillas repetia de cabeça erguida que a Espanha era o time a ser batido no Mundial.

Pois o batido virou atropelado: foi a maior derrota já sofrida por um campeão mundial ao defender seu título, em todas as 20 Copas.

Resultado que colocou para dentro da concentração espanhola o fantasma francês de 2002. Até então, aquele time de Zidane era o que menos tinha se renovado após erguer a taça, e pagou caro, eliminado já na primeira fase sem fazer um só gol.

Essa Espanha superou aquela França não só no conservadorismo (manteve 16 jogadores do Mundial de 2010) como também no drama. Reviveu seu péssimo retrospecto de estreias em Copa: a Espanha perdeu um em cada dois jogos iniciais.

Com esse baque, não dá para cogitar agora que possa haver um Brasil no caminho espanhol, caso os espanhóis acabem em segundo, e os brasileiros, em primeiro em seus grupos. O que existe adiante é um Chile embalado por vitória contra a Austrália, na quarta (18), no Rio.


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