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Em Madri, torcida aplaude geração vencedora, mas cobra renovação

LEANDRO COLON ENVIADO ESPECIAL A MADRI

Sem muita choradeira, nada de drama nem protesto. Pelo menos essa foi a reação da torcida espanhola que lotou ontem (18) os arredores do estádio Santiago Bernabéu, em Madri, ao vexame da queda da seleção na primeira fase da Copa.

Apesar do fiasco no Brasil, que começou com o humilhante 5 a 1 da Holanda, o tom era de gratidão à geração de jogadores de uma das seleções mais badaladas dos últimos anos.

O apito do fim do jogo no Maracanã, vencido por 2 a 0 pelo Chile, foi seguido de palmas dos espanhóis e gritos de "Viva a Espanha".

Ao mesmo tempo em que demonstravam respeito pelo que fizeram Iniesta, Xabi Alonso e Casillas, os torcedores destacaram que o fracasso em 2014 mostra que chegou a hora de renovação.

"Não podemos sempre ganhar. Esse time ganhou tudo nos últimos anos, Eurocopa, Copa do Mundo. Não podemos cobrar", diz Jesus Millan, 26, enrolado na bandeira espanhola.

"É hora de renovação. Ficou claro que esse time perdeu um pouco da motivação", fez coro Sérgio Lopez, 27. "Alguns jogadores ali precisam ser trocados. Essa geração passou", reforçou Carlos Giron, 35.

A mídia local tratou a desclassificação com o tom de "fracasso", "desilusão", "massacre" e sobretudo ressaltou a incapacidade de reação do time de Vicente del Bosque ao adversário.

Sejam qual for o futuro do futebol espanhol, restou a Madri celebrar (ou não, para quem é contra a monarquia) a coroação do novo rei, Felipe 6º. Ele assume nesta quinta (19) o trono após a abdicação do pai, o rei Juan Carlos.


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