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Seleção aposta em lances de bola parada para vencer

Neymar, Daniel Alves e David Luiz têm participado de treinos específicos de cobranças de faltas em Teresópolis

BERNARDO ITRI MARCEL RIZZO SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A TERESÓPOLIS

Instável e sem conseguir criar muitas oportunidades de gol, a seleção brasileira investe nas bolas paradas --faltas, pênaltis e escanteio-- para vencer Camarões, na segunda-feira (23), em Brasília.

No jogo final da primeira fase, o Brasil precisa empatar para ir às oitavas de final. Mas, para ficar em primeiro no grupo, tem de ganhar --e por boa margem de gols, para não haver risco de ser ultrapassado pelo México.

Assim, Neymar, Daniel Alves e David Luiz têm participado de treinos específicos de cobranças de falta.

Ao aumentar a atenção para as bolas paradas, Felipão tenta repetir o que a seleção produziu na Copa de 2002, na Ásia, quando marcou quase um terço dos gols por meio da cobrança de escanteio, de falta ou de pênalti.

Para chegar ao título daquele Mundial, o Brasil fez dois gols de falta, um em escanteio e dois de pênalti.

No ano passado, ao conquistar a Copa das Confederações, o time teve aproveitamento pior do que o do Mundial de 2002. Fez um quarto dos gols em jogadas de bola parada (3 dos 12 tentos).

Nesta Copa, por enquanto, houve apenas um gol de pênalti, marcado por Neymar.

Os ensaios acontecem ao término dos treinos em Teresópolis. Felipão e Flavio Murtosa, seu auxiliar, acompanham de perto as batidas. Algumas vezes ficam até na barreira, para simular uma situação normal de jogo.

Além dos três principais batedores, Marcelo, Willian e Bernard também são opções para as cobranças de faltas.

A escolha do batedor, segundo o técnico, varia de acordo com o local onde a falta será batida. Neymar é o preferido das cobranças e tem demonstrado aproveitamento positivo nos treinamentos.

Daniel Alves e David Luiz são os cobradores de faltas de longa distância.

ESCANTEIOS

Mesmo com jogadores altos, como David Luiz, Thiago Silva, Luiz Gustavo e Fred, esta seleção não costuma marcar após cruzamentos de escanteio. Desde que reassumiu a seleção, em 2012, Felipão viu a equipe fazer só dois gols nesse tipo de jogada.

"Principalmente na fase decisiva, quando há equipes fechadas, o jogo pode ser decidido em uma bola parada. Isso tem feito a diferença em todas as competições", afirma o atacante Fred.

As jogadas de bola parada suprem também outra reclamação de Felipão, referente aos poucos chutes que a equipe faz de fora da área.

"A gente pede [para o jogador chutar de longe], treina. Eu tenho que passar pelo Murtosa todos os dias e dizer para'. Jogador, às vezes, não tem visão de chutar."


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