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Tostão na Copa

Sangue latino

Com seus craques, Brasil e Argentina são os favoritos; Chile, Uruguai, México e Colômbia têm chances

Ao longo dos anos, os treinadores das pequenas e/ou inferiores equipes aprenderam a jogar defensivamente contra as mais fortes e/ou superiores. A Costa Rica defendeu bem e contra-atacou bem. Mesmo grandes seleções, como a Holanda, usam, na Copa, a estratégia de marcar mais atrás para contra-atacar.

A modesta seleção iraniana segurou o poderoso ataque da Argentina. Os três atacantes, embolados pelo meio, facilitaram a marcação. A Argentina atacava pelos lados, mas os laterais são fracos no apoio. Di María deveria ter jogado mais aberto, pela esquerda. Com a entrada de Lavezzi, na ponta direita, a equipe melhorou. Robben, Neymar, Messi, Benzema e outros atacantes têm brilhado. Robben, que passou toda a carreira jogando pela direita ou pela esquerda, encontrou, na Copa, seu melhor lugar, livre no ataque, para aproveitar, no contragolpe, sua habilidade, sua velocidade, sua força física e suas ótimas finalizações. A estratégia da Holanda é feita para ele.

Benzema, além de artilheiro, sai da área, briga e dá excelentes passes. A França confirmou as qualidades dos amistosos realizados antes do Mundial. Junto com a Holanda, assumiu o lugar da Espanha, entre os favoritos, ao lado de Brasil, Argentina e Alemanha. Correm por fora, com chances, Chile, México, Uruguai e Colômbia. É a força da América, do sangue latino.

Neymar costuma brilhar contra grandes equipes, mas, quando encontra facilidades, como contra Camarões, aproveita para dar show, com seu imenso repertório técnico, recheado de enfeites e de efeitos especiais.

Já Messi é mais contido. Atua do mesmo jeito em qualquer partida. Messi não tem a volúpia de querer ser craque em todos os lances, como Neymar. Messi é mais racional, estratégico. Espera o momento certo, às vezes único, de fazer um golaço. Já fez dois.


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