Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Tímido, craque encanta rivais e faz esquecer Falcao García

DO RIO DO ENVIADO AO RIO

As palavras saem timidamente, espaçadas, fáceis de compreender até para quem não entende espanhol. James Rodríguez, 22, parece até meio sem graça com a chuva de elogios que não para de receber.

Pela quarta vez na Copa, a Colômbia venceu. Pela terceira vez, o meia do Monaco acabou eleito o melhor jogador da partida.

Revelação, Messi colombiano, melhor do Mundial. São muitas as expressões que James está se acostumando a escutar. Não somente da boca de jornalistas compatriotas, mas também de rivais derrotados pelo seu bom futebol.

"Conheço o James desde que ele era um menino que jogava na Argentina. Os talentos do futebol são os que fazem coisas que não cabem em sua experiência de vida: Maradona, Messi, Suárez, James. Pelo que vi até o momento, é o melhor da Copa", disse o técnico do Uruguai, Óscar Tabárez.

"É um orgulho saber que ele disse isso. Só quero ajudar a Colômbia a chegar o mais longe possível", respondeu o novo astro.

James iniciou a carreira no pequeno Envigado e ganhou o título colombiano da segunda divisão aos 16 anos. Adolescente, foi para o Banfield-ARG, de onde foi para o Porto. Um ano atrás, o Monaco topou pagar € 45 milhões (R$ 135 milhões) para levá-lo.

A Fifa já o coloca na rota dos grandes. O índice de avaliação da entidade, baseado em dados estatísticos apresentados pelos jogadores em campo, o apontou como o craque da primeira fase da Copa.

"Comandei extraordinários jogadores durante minha carreira, e estou contentíssimo por James. Ele não tem problema em ser responsável mesmo com sua idade. É um jogador técnico e que não precisou de tempo para aprender as coisas do futebol que muitos demoram a aprender", adicionou o treinador da Colômbia, José Pékerman.

Às vésperas da Copa, James ganhou a missão de liderar a seleção após o corte por lesão do artilheiro Falcao García, seu colega no Monaco e astro maior do futebol colombiano. E hoje ninguém parece se lembrar do desfalque do medalhão. (IN E RR)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página