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Seleção parece não controlar a ansiedade, diz psicóloga

MORRIS KACHANI DE SÃO PAULO

A seleção parece estar sem o equilíbrio emocional ideal para a Copa, diz a psicóloga Katia Rubio, professora da Escola de Educação Física e Esportes da USP.

"Existe um limite tênue quando você está no fio da navalha. É preciso entrar em campo em estado de atenção, com a ansiedade sob controle, e isso parece não estar acontecendo", disse a docente. "Nesses casos, duas situações estão aparecendo: apatia ou energia descontrolada."

Quanto à emoção durante o hino, o psicólogo Eduardo Cillo, que trabalha com o Botafogo desde 2013, diz: "Está sendo levado de forma exacerbada. Hino não ganha jogo. Mas não acho que atrapalhe a performance". "Já estamos na terceira semana de Copa e continuam com a mesma reação do primeiro jogo. O jogador precisa entender como algo cotidiano".

Quanto ao choro dos atletas, Samia Hallage, psicóloga da seleção feminina de vôlei campeã em Londres, diz: "Pode ser de alegria, de emoção, tristeza ou desespero. Após o jogo, acho que foi de alívio".

Para ela, as lágrimas de Júlio César antes dos pênaltis tinham a ver com sua história: "Era a oportunidade de ele se redimir dos erros da Copa anterior. Foi uma válvula de escape".

Já a recusa de Thiago Silva de bater pênalti divide opiniões. Eduardo elogia a atitude. "Ele sabia que não estava bem e pensou no grupo." Para Rubio, "o líder não pode deixar de guerrear".


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