Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Bélgica e EUA buscam 'primeiro escalão'

Forças em ascensão, equipes se enfrentam em Salvador por vaga nas quartas de final

JOÃO PEDRO PITOMBO DE SALVADOR

Quando Bélgica e EUA entrarem em campo no estádio da Fonte Nova às 17h desta terça (1º), estará em jogo mais do que uma vaga nas quartas.

Duas forças em ascensão, as seleções belga e norte-americana brigam para deixar o "segundo escalão" do futebol e se consolidar no rol das equipes com tradição de bons resultados em Mundiais.

Para isso, a Bélgica tem de provar que faz jus ao título de "sensação" das eliminatórias europeias, quando fez uma das melhores campanhas da sua história, com oito vitórias em dez jogos.

Já os EUA tentarão se livrar da pecha de eterna promessa que carregam desde o início dos anos 1990, quando o "soccer" começou a se popularizar no país.

Na condição de cabeça de chave do Grupo H e com três vitórias na primeira fase, os belgas são favoritos.

Mas com a obrigação de jogar um futebol menos burocrático que nos jogos anteriores, ante Rússia, Argélia e Coreia do Sul --times considerados mais fracos que os EUA.

O técnico da Bélgica, Marc Wilmots, disse não estar preocupado se sua equipe vai "receber elogios", mas em avançar para a próxima fase.

"É a primeira vez que chegamos a esta fase com nove de nove pontos disputados. Estamos dentro do planejamento, e a equipe está coesa."

O time, contudo, deve ter dois desfalques: os zagueiros Vincent Kompany e Thomas Vermaelen, com problemas musculares.

A Bélgica teve seu melhor resultado em Copas em 1986, quando chegou às semifinais e ficou em 4º lugar.

"FAMINTOS"

Os EUA, por sua vez, veem-se na obrigação de ir mais longe depois de se classificar em um grupo forte, com Alemanha, Gana e Portugal.

"Estamos famintos. Não nos contentaremos com as oitavas de final", disse o atacante Dempsey.

O técnico Jürgen Klinsmann fez coro. Disse que a equipe vai jogar "com fome de bola" e que "o céu é o limite" para a campanha.

Para avançar, os norte-americanos têm como armas o preparo físico --foi a equipe que mais correu em campo na primeira fase-- e a disciplina tática.

Também terão a volta do atacante Altidore, liberado pelo departamento médico.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página