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Brasil tenta ir à final com time que nunca jogou junto

SEMIFINAL Sem Neymar, seleção abandona discurso de favoritismo e decide vaga com Oscar como protagonista e estreia de Dante em Copas

BERNARDO ITRI FABIANO MAISONNAVE MARCEL RIZZO SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A BELO HORIZONTE

A seleção decide contra a Alemanha, às 17h, a vaga para a final da Copa com um time que nunca jogou junto.

Pela primeira vez, Oscar será protagonista e terá a missão de substituir Neymar, fora do Mundial depois de se contundir na sexta-feira (4).

Dante estreará em Copas no Mineirão. O jogador do Bayern de Munique, base dos adversários desta terça (8), substituirá Thiago Silva, suspenso.

O zagueiro David Luiz, por sua vez, vai debutar com a faixa de capitão no torneio.

Desfalcado do craque do time na Copa após fraturar a vértebra em Fortaleza, a seleção entra em campo sem favoritismo. A traumática saída de Neymar da equipe alivia a pressão dos jogadores pela conquista do título.

Nem Felipão cobra mais a vitória no Mundial. Ele mudou o discurso nesta segunda (7) e disse que o objetivo da equipe é chegar à final.

"Quero dizer ao povo brasileiro que estamos fazendo e dando o nosso melhor. Estamos seguindo passo a passo. Às vezes, não de uma forma tão bonita. Amanhã [nesta terça] vamos em busca de mais um passo. Queremos atingir o patamar que projetamos, que é fazer a final no Brasil", afirmou o treinador.

CHORO E INSTABILIDADE

Até então, a comissão técnica e a direção da CBF exigiam o título. Nas oitavas de final, vários jogadores choraram em campo antes da decisão por pênaltis contra o Chile. A partir daí, Felipão reforçou a preparação emocional, com ajuda da psicóloga Regina Brandão, e diminuiu a pressão nos comandados.

Se conseguir a vaga em Belo Horizonte, a seleção brasileira estará pela oitava vez em uma finalíssima de Mundial.

O time nacional faz uma campanha irregular nesta Copa do Mundo. A equipe coleciona três vitórias e dois empates e não conseguiu empolgou os torcedores.

No Mineirão, Felipão não contará pela primeira vez com Neymar, titular da seleção desde o retorno do treinador ao cargo, no fim de 2012.

"A motivação adicional nós temos que acrescentar, é a passagem a cada jogo, de uma etapa. O Neymar fez a parte dele aqui. Agora é a nossa parte que temos que fazer", afirmou o treinador, que tentará chegar à sua segunda final de Mundial nesta terça.

A primeira foi em 2002, na qual o Brasil conseguiu o pentacampeonato, justamente contra a Alemanha.


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