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Alemão critica jogo violento de brasileiros

SEMIFINAL Técnico Joachim Löw pede rigor à arbitragem e diz que Brasil x Colômbia 'foi uma luta'

FABIO VICTOR ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE

Na véspera da semifinal contra o Brasil, o técnico da Alemanha, Joachim Löw, cobrou do árbitro do jogo, o mexicano Marco Rodríguez, uma atuação que coíba a violência da partida dos brasileiros contra a Colômbia.

Ao criticar a conivência do juiz espanhol Carlos Velasco Carballo com o festival de jogadas perigosas daquele confronto --o mais faltoso da Copa--, Löw põe pressão sobre a seleção de Felipão.

"Brasil x Colômbia não foi um jogo, foi uma luta, com várias faltas violentas dos dois times, muitas cometidas por trás. O árbitro tem o dever de proteger os jogadores", disse o treinador.

"Espero que o árbitro mexicano aja nesse sentido. Se aquele jogo fosse na Europa, os 22 jogadores não teriam chegado ao fim. Foi exagerado, foram faltas brutais. Espero que faltas assim sejam marcadas, do contrário não teremos mais em ação Neymares e Messis, mas sim os jogadores que entram em campo para destruir", acrescentou Löw.

Para o técnico, o Brasil é favorito no Mineirão mesmo sem Neymar. "Jogaremos contra 200 milhões, isso traz uma energia incrível para nosso adversário."

A Alemanha terá todos os seus atletas à disposição. Löw não antecipou a escalação, mas é possível que mantenha o time que bateu a França na semifinal, com Lahm na lateral direita e Klose no comando do ataque.

Nos últimos quatro anos, desde sua despedida da Copa-2010 com uma vitória sobre o Uruguai na disputa pelo terceiro lugar, a Alemanha disputou 31 partidas por competições oficiais: ganhou 28, empatou duas e perdeu uma.

A única derrota, na semifinal da Eurocopa, para a Itália, foi a terceira eliminação seguida do time de Löw em semifinais de grandes torneios --haviam perdido para Espanha, em 2010, e Itália, em 2006.

A "maldição da semifinal" é um fantasma que assombra o treinador. Ele tem contrato até 2016, mas há quem ache que uma quarta queda seguida poderá custar-lhe o cargo.


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