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Felipão pede desculpas e diz que foi o pior dia de sua vida

Técnico assume culpa e afirma que sabia dos riscos de ser responsabilizado por eventual derrota ao aceitar voltar à seleção

DOS ENVIADOS A BELO HORIZONTE

Luiz Felipe Scolari assumiu a culpa pelo vexame no Mineirão. Campeão mundial em 2002, o treinador pediu desculpas ao povo brasileiro e disse que esta terça-feira (8) foi "o pior dia" da sua vida.

"Se eu for pensar na minha vida como jogador, técnico, professor de educação física, acho que foi o pior dia de minha vida, mas vou seguir", disse Felipão, após a goleada alemã em Belo Horizonte.

Contratado para levar o time ao título, o treinador admitiu que será lembrado a partir de agora pela derrota.

"O resultado pode ser dividido porque os jogadores querem, porque dividimos as responsabilidades. Mas as escolhas, a parte tática, sou eu... o responsável sou eu. Vou ser lembrado pela pior derrota, mas era o risco. Quando assume o risco, tem que assimilar", afirmou.

Neste Mundial, o treinador apostou na equipe que conquistou a Copa das Confederações em 2013 e praticamente não testou novos jogadores.

No período de treinamento em Teresópolis, ele ensaiou poucas mudanças e mantinha o time com Fred, Hulk e Daniel Alves. O lateral do Barcelona só foi barrado na vitória contra a Colômbia. Já os outros dois só saíram da equipe no segundo tempo, quando a equipe já era goleada.

Na véspera da decisão, o treinador apostou numa estratégia insólita. Ele testou seis formações diferentes e colocou Bernard no time titular nos minutos finais.

"Vocês cobrem treinos, passam informações ao jornal de vocês e o adversário vê. A gente também quer confundir."

Felipão disse que o time sofreu "uma pane" no Mineirão e classificou a atuação da seleção de catastrófica.

"Fizemos e tentamos fazer aquilo que tivemos condições. Perdemos pra uma grande equipe que decidiu o jogo de forma fantástica."

O treinador não acredita que sua declaração antes da Copa de que o Brasil tinha obrigação de ser campeão tenha pressionado sobre o time.

"Eles sabiam desde o início. Nossa obrigação principal era jogar em casa e ganhar. Não era uma pressão nenhuma em cima deles. Não tem arrependimento. Não tem como cobrá-los."

Felipão também disse que com Neymar em campo não teria sido diferente. "Não tem por que imaginar que a gente não sofreria os gols. Ele é um atacante, não um defensor."


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