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Cúpula da CBF teme CPI e vê poder sob ameaça

DOS ENVIADOS A BELO HORIZONTE

Presidente e vice da CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero temem que o vexame brasileiro se torne palanque para investigações na confederação e que, assim, seus cargos fiquem sob risco.

Os dois cartolas sabem que os seus opositores no futebol e no meio político vão tentar tirar proveito do fracasso da seleção para mexer na CBF.

O receio é que agora seja instalada nova CPI para investigar a confederação.

A CPI chegou a ter a quantidade de assinaturas necessárias para sua criação no fim de 2013. Mas, para não afetar a Copa, o governo articulou com senadores, houve retirada ao apoio à investigação.

Marin e Del Nero temem que, ao fim da Copa, se repita o que aconteceu com a derrota da seleção brasileira em 1998. Na época, após a perda do título, começou a se articular uma CPI, que acabou sendo instalada em 2000.

Em março, Marin foi realista ao dizer que a derrota o deixaria em situação delicada.

"Estamos no purgatório. Se ganharmos, vamos para o céu. Se perdermos, vamos todos para o inferno. Eu falei isso para o Felipão", disse o presidente da CBF à Folha.

Marin foi praticamente escanteado pelo governo. Comandante também do COL (Comitê Organizador da Copa), o cartola não conseguiu nem realizar seu desejo de se encontrar com Dilma.

A presidente não esconde sua simpatia pelo Bom Senso F.C., movimento organizado pelos principais jogadores do país para mudar a estrutura do futebol e que se opõe à CBF.

Marin e Del Nero são acusados de gastar muito desde que chegaram ao poder, em 2012, depois de Ricardo Teixeira renunciar. (BERNARDO ITRI, MARCEL RIZZO E SÉRGIO RANGEL)


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