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Maradona e Blatter contestam eleição de Messi

Atacante foi escolhido o melhor do Mundial; argentinos são recebidos pela presidente

DE SÃO PAULO DE BUENOS AIRES

Os argentinos não entenderam direito. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, também não. A escolha de Messi como melhor da Copa foi um dos principais tópicos de discussão entre torcedores, dirigentes e jornalistas após a final.

"Fiquei um pouco surpreso quando vi que Messi foi eleito. Mas, se você pensar no começo do torneio, se olhar seus gols em diferentes momentos, eles foram decisivos", tentou explicar Blatter.

Em seu programa de TV, o "De Zurda", da emissora estatal venezuelana TeleSUR e retransmitido pela TV Pública argentina, Maradona também discordou da escolha. "A Leo [Messi] daria o céu, mas, quando não é justo e os marqueteiros querem fazê-lo ganhar algo que não ganhou, torna-se injusto. Vi como ele não queria receber o prêmio."

O anúncio de Messi provocou uma avalanche de mensagens no Twitter. Até entre jornalistas argentinos, no Maracanã, o consenso era que, se algum jogador da seleção fosse escolhido, teria de ser o volante Mascherano.

"Messi foi o melhor da Copa? O marketing da Fifa pode tudo", disse Diego Brancatelli, da TV Pública.

O nome oficial do prêmio é Bola de Ouro da Adidas. A marca é patrocinadora da Fifa e de Messi. O último jogador a ganhar o prêmio que não era patrocinado pela empresa foi Ronaldo, em 1998.

Pressionada, a Fifa admite rever a forma como a escolha é feita. Não seria a primeira vez. Até 2010, a votação tinha a participação da imprensa. Neste ano, a Fifa restringiu o pleito a seu grupo de estudos técnicos, composto por ex-jogadores, técnicos e representantes da arbitragem.

RECEPÇÃO

A presidente Cristina Kirchner recebeu os jogadores da Argentina nesta segunda (14) no prédio da associação de futebol. Ela abraçou efusivamente o técnico Alejandro Sabella e cada um dos jogadores.

"Aqui estão nossos garotos. Ontem [domingo] senti muito orgulho de como defenderam as cores do país", afirmou a presidente, ao lado do jogador Messi.

Cristina puxava os jogadores para falar, dizendo que é mais fácil do que no campo. "Venham, não fujam", pedia.

Na estrada que liga o aeroporto até a capital, os jogadores foram aplaudidos por milhares de torcedores.

O governo informou que mais de 120 pessoas foram presas e 70 ficaram feridas em consequência do quebra-quebra em Buenos Aires após a final.


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