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Valdivia deixa o Palmeiras e cria um vazio de ídolos

Embora odiado pela Mancha Verde, chileno era o mais festejado pela torcida nos jogos

DIEGO IWATA LIMA DE SÃO PAULO

Acabou nesta terça (15) a passagem pelo Palmeiras de um dos jogadores mais significativos para a torcida alviverde na última década.

A saída de Valdivia, 30, inventor do drible "chute no vácuo", no qual fingia chutar a bola, para depois sair com ela dominada, deixa um vazio de ídolos entre os torcedores no ano do centenário alviverde.

Embora odiado pela uniformizada Mancha Verde, o meia chileno ainda era o mais festejado pelo restante do estádio durante os jogos.

O clube não se manifestou oficialmente. Foi o próprio Valdivia quem anunciou, via Instagram, que estava se transferindo para o Al Fujairah, dos Emirados Árabes. "Espero que vocês entendam e vejam que sou eternamente agradecido a vocês."

Dos 5,5 milhões de euros (R$ 16 milhões) da transação, 54% ficam com o Palmeiras e 36% vão para o conselheiro Osório Furlan. Valdivia tem direito aos outros 10%.

Depoimento à parte, o jogador não queria ficar. Estava magoado com a diretoria, que não o parabenizou pela convocação para a Copa.

E o Palmeiras não via a hora de se ver livre de Valdivia. Entre salários, premiações e parcelas do empréstimo feito para contratá-lo, custava cerca de R$ 1,2 milhão por mês.

Valdivia chegou como um desconhecido em 2006 e ganhou o Paulista de 2008 como protagonista. Foi com esse status, em 2010, que retornou ao time por quase R$ 14 milhões, e vencimentos próximos de R$ 450 mil mensais.

Mas, com muitas contusões e momentos complicados fora dos gramados, Valdivia não cumpriu a expectativa. Na bagagem, leva apenas a Copa do Brasil de 2012, um rebaixamento no mesmo ano e a Série B de 2013.


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