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Acarajé e ambulantes voltam à Fonte Nova

JOÃO PEDRO PITOMBO DE SALVADOR

Fora do estádio, churrasquinho, cambista, som alto e rolete de cana. Dentro do estádio, o batuque da torcida organizada Bamor. Depois de um mês de Copa, a Fonte Nova voltou a ter cara de Bahia no retorno do Brasileiro.

Deslocados durante o torneio, os ambulantes voltaram para o entorno do estádio.

"Os turistas perderam a chance de degustar um bom churrasco. E eu deixei de ganhar o meu dinheiro", disse o ambulante Clóvis Barbosa, 62, que comanda uma das 12 barracas de churrasco no acesso norte do estádio.

A baiana de acarajé Deuzuita Bastos, 52, também retomou o trabalho no tradicional Acarajé da Adelaide. "Tivemos que sair nos dias de jogos da Copa. Foi um mês horrível, ainda bem que acabou", comemorou.

Dentro do estádio, a mesma organização dos jogos na Copa do Mundo para um público muito menor. Na Copa, a média de público foi de 50 mil torcedores. Nesta quarta-feira (16), havia 17.482 pagantes no estádio.

O público menor fez diferença para quem quis comer ou beber: praticamente não havia filas nos bares.

Para chegar ao estádio, contudo, só ônibus ou carro. O metrô, que está em fase de testes, não funcionou como aconteceu nos jogos da Copa. Pelo menos até setembro, quando começa a operação comercial, o torcedor não conseguirá chegar à Fonte Nova de metrô, que funciona só nos dias de semana e apenas até as 18 horas.

O alento foi o trânsito bem mais tranquilo: "Esse deve ter sido um dos poucos legados que ficaram. A cidade teve que aprender a se estruturar para receber grandes jogos", diz o administrador Ted Bandeira, 30, torcedor do Bahia.


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