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Brasileiro não quer técnico estrangeiro, aponta Datafolha

SELEÇÃO
Tite é o preferido para a vaga de Felipão, que tem avaliação pior que a de Dunga, o treinador em 2010

DE SÃO PAULO

A maioria dos brasileiros rejeita que um técnico estrangeiro assuma o comando da seleção, mostra pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 15 e 16 de julho.

Entre os nomes apresentados, Tite, 53, é o preferido da população para a função.

A pesquisa também revelou que Luiz Felipe Scolari, 65, que deixou o cargo após terminar a Copa do Mundo em quarto lugar, terminou com avaliação pior do que Dunga, o treinador que fracassou com o Brasil no Mundial de 2010, na África do Sul.

Foram feitas 5.377 entrevistas, em 233 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Para 68% dos entrevistados, o futuro técnico da seleção deve ser brasileiro --23% preferem um estrangeiro, e 9% não souberam responder.

Nesta quinta (17), às 11h, no Rio, o presidente da CBF, José Maria Marin, concederá entrevista, mas não deve anunciar o novo treinador.

Depois de se inclinarem por um técnico de fora do país, o que seria inédito, os cartolas que comandam a entidade máxima do futebol nacional voltaram atrás e agora trabalham para contratar um treinador nascido no Brasil.

Para se tornar o novo técnico da seleção, Tite, campeão mundial com o Corinthians em 2012 e que está desempregado por opção, é o preferido dos brasileiros, com 24% das menções.

Os entrevistados foram apresentados a uma lista com o nome de oito treinadores para suceder Felipão.

ZICO EM SEGUNDO

Zico, 61, ídolo do Flamengo e que teve sua última experiência como treinador interrompida em janeiro, no Al-Gharafa, do Qatar, teve 19% dos votos, seguido por Muricy Ramalho, 58, técnico do São Paulo, com 14%.

Carlos Alberto Parreira e Vanderlei Luxemburgo (desempregado) obtiveram, cada um, 6%. Parreira estava relacionado entre os nomes da pesquisa antes de revelar à Folha, na tarde de terça (15), que não vai mais trabalhar com futebol. Ele era o coordenador técnico da seleção que fracassou na Copa.

Ainda foram lembrados Mano Menezes (Corinthians), com 5%, e Cuca (no Shandong Luneng, da China) e Marcelo Oliveira (campeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013), com 2%. Mano, 52, antecedeu Felipão na seleção. Marin o demitiu em 2012.

PIOR QUE DUNGA

Entre junho, antes de começar a Copa, e meados de julho, depois de a seleção ser goleada por 7 a 1 pela Alemanha na semifinal, na maior derrota da história centenária do time, e perder para a Holanda a disputa do terceiro lugar, a aprovação de Felipão no comando da seleção despencou 48 pontos.

O gaúcho deixou o time com aprovação de 20% dos entrevistados --eram 68% em junho. Aqueles que o classificaram como ruim e péssimo chegaram a 49%, contra 2% antes da Copa.

Nem Dunga, muito criticado após sua saída em julho de 2010, depois de o Brasil cair nas quartas do Mundial, teve avaliação tão ruim. Na ocasião, o também gaúcho obteve 29% de aprovação e 36% de ruim ou péssimo.


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