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Contratado há quase 2 meses, Gareca estreia no Palmeiras

SÉRIE A
Argentino comandará o time nesta noite, na Vila Belmiro, contra o Santos

DE SÃO PAULO

Após ter um primeiro semestre decepcionante, o Palmeiras reestreia no Brasileiro diante do Santos, na Vila Belmiro, nesta quinta (17), pronto para um novo ciclo.

A principal novidade estará sentada no banco de reservas. É o técnico argentino Ricardo Gareca, 56, que, quase dois meses após ser contratado, finalmente vai estrear.

O treinador virou a grande esperança porque o clube pouco investiu durante a pausa para a Copa. Trouxe o zagueiro Tobio e o atacante Pablo Mouche, além de ter a volta do goleiro Deola e do lateral direito Weldinho.

O time ainda perdeu seus dois melhores jogadores: o meia Valdivia, para o Qatar, e o atacante Alan Kardec, para o São Paulo.

Antes de estrear, Gareca passou os últimos 56 dias estudando o futebol brasileiro e se adaptando ao clube. O treinador até surpreendeu pela forma de trabalhar o time.

Além de comunicar o planejamento de treinos aos seus jogadores, interrompe inúmeras vezes os treinamentos para conversar e demonstrar o que quer aos atletas.

O lateral esquerdo William Matheus, 24, disse que Gareca tem "estilo europeu". "Ele pede mais marcação, sem abrir mão do ataque", disse o jogador, que nunca atuou na Europa, no sábado (12).

Gareca tem a carreira marcada por ser detalhista.

A maior parte da sua trajetória se deu na Argentina, onde obteve quatro títulos em cinco anos pelo Vélez Sarsfield. O treinador ainda teve boas passagens por Peru e Colômbia.

Hoje, o técnico tem ideia da expectativa criada em torno de seu nome. Até por isso disse que a torcida não deve esperar grandes mudanças já no clássico. Avisa que ocorrerão aos poucos. O time não vence há três jogos --desde 22 de maio.

O Palmeiras não terá Lúcio, suspenso, vai estrear Tobio e dependerá de Bruno César, meia que não agradou.

Gareca ainda vai encerrar um jejum pessoal. A última vez que dirigiu um time no campo foi há 214 dias, no 0 a 0 do Vélez com o San Lorenzo, em dezembro de 2013. (RAFAEL VALENTE)


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