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Quem vem por aí?
Com aval da chefia da CBF, cota para jovens jogadores deve levar à seleção nomes como Marquinhos, 20
Marquinhos, Dória, Lucas Silva, Wendell e Gilberto.
Já ouviu falar?
Nem de longe tão populares como Neymar e David Luiz, esses nomes devem, a partir de setembro, se tornar corriqueiros nas convocações da seleção brasileira caso saia do papel uma proposta de Alexandre Gallo, coordenador da base da CBF.
O projeto de Gallo, que tem aval da cúpula da CBF, prevê que entre 30% e 40% dos convocados da seleção principal sejam formados por atletas entre 20 e 22 anos, daí a provável presença de jovens como Marquinhos, 20, zagueiro do francês PSG.
Na quinta (17), Gallo explicou que a ideia é unir a seleção principal e a olímpica, mesclando jogadores mais experientes e atletas com, no máximo, 23 anos, para participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Para a disputa do futebol na Olimpíada, os países podem levar 18 jogadores, dos quais só três com mais de 23 anos; na Copa do Mundo, não há esse tipo de restrição.
"Existe um gap' [lacuna] para jogadores de 20 a 22 anos, que não podem jogar pela sub-20, mas também não são convocados para a principal. Esses jogadores, que formarão a base olímpica, ficam sem experiência internacional", declarou Gallo.
Segundo ele, o Brasil poderia ter jogadores na seleção olímpica com apenas cinco ou seis jogos de experiência internacional com a seleção.
Essa lista apresenta atletas que até defenderam a seleção principal, como o zagueiro Dória, 19, do Botafogo-RJ.
Levantamento das convocações de Gallo em 2014 para o time sub-20 apresenta pelo menos 17 jogadores nascidos em 1993 e 1994. Eles têm idade para a Olimpíada, mas não podem mais jogar na base da CBF e entram no limbo citado pelo coordenador.
Cinco desses atletas, apurou a Folha, são os preferidos de Gallo e formam uma espinha dorsal defensiva do que o técnico imagina hoje para o time olímpico.
Os laterais Gilberto e Wendell, os zagueiros Marquinhos e Dória e o volante Lucas Silva são os favoritos para aparecer na cota, se isso, de fato, acontecer.
Neymar, Oscar e Bernard, os mais jovens na Copa recém-concluída, não têm mais idade olímpica. Se chamados, estarão entre os três "veteranos" que a regra permite.
