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Domínio alemão

No topo no futebol, Alemanha celebra, com seu GP de F-1, o êxito de uma geração que colhe frutos da era Schumacher e dos investimentos em talentos

TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A HOCKHENHEIM

Se no futebol a Alemanha é atualmente sinônimo de sucesso, na F-1 não é diferente.

País com mais pilotos no grid da principal categoria do automobilismo mundial (quatro), a Alemanha é há alguns anos a mais vitoriosa também nas pistas.

Além dos quatro últimos títulos do Mundial de Pilotos, graças a Sebastian Vettel, a Alemanha tem o líder do campeonato deste ano, Nico Rosberg, e a líder entre as equipes, a Mercedes, dona de oito vitórias em nove etapas realizadas em 2014, que busca mais um triunfo neste domingo (20), no GP da Alemanha, às 9h (de Brasília).

Para os alemães no grid, o motivo de tamanho sucesso na F-1 é fácil de explicar.

"Somos a geração pós-Michael Schumacher. Quando ele começou a vencer na F-1, muitos pais se interessaram pelo esporte e passaram a pôr seus filhos para andar de kart", declarou Vettel, 27, dono de 39 das 148 vitórias da Alemanha na categoria --o país é segundo maior vencedor, atrás da Inglaterra.

"E não é preciso ser um gênio para saber que, com cem crianças andando de kart, temos mais chances de ver algumas chegando à F-1 do que se fossem apenas dez", completou o piloto da Red Bull, que neste ano não tem experimentado o mesmo sucesso de temporadas anteriores.

Bem menos vencedor do que Vettel, Adrian Sutil, 31, ressaltou uma outra razão para o sucesso de seu país.

"Temos muitas montadoras de carros e empresas que resolveram não só investir em categorias, como a F-BMW, mas também em jovens talentos", afirmou o piloto da Sauber, sobre empresas como Mercedes, Audi e Porsche.

"Acho que o grande sucesso da nossa seleção na Copa do Mundo no Brasil foi o conjunto, e é isso que estamos tentando fazer também na nossa equipe de F-1", disse Rosberg, 29, que pode se tornar hoje o primeiro piloto da Alemanha a vencer em casa guiando um carro alemão.


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