Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Dunga admite erro com jovens em 2010

SELEÇÃO
Técnico faz mea-culpa em acerto com CBF; na Copa da África do Sul, havia clamor por Ganso e Neymar

MARCEL RIZZO DE SÃO PAULO

Dunga fez um mea-culpa na conversa com a cúpula da CBF na qual acertou seu retorno à seleção brasileira.

A Folha apurou que o técnico admitiu ter falhado em sua primeira passagem, de 2006 a 2010, ao ignorar jovens talentos.

Essa admissão era a chave para que seu nome se transformasse de ideia a consenso, já que o plano da CBF para os próximos quatro anos é formar jogadores da base para o time principal.

O projeto apresentado pelo coordenador da base e treinador olímpico, Alexandre Gallo, prevê que uma cota de seis a oito atletas entre 20 e 22 anos seja chamada em cada convocação, seja para amistoso ou torneio oficial.

Dunga continua achando que o jogador tem que ser convocado quando estiver pronto, e não por ser jovem, mas concordou com parte da ideia visando a Copa da Rússia. De dois a três jovens devem aparecer com frequência nas listas do treinador.

No bate-papo com Dunga, Gallo avaliou que tem atletas mais preparados no setor defensivo e nas laterais. Posições em que a renovação é importante para 2018, principalmente na lateral direita, já que os escolhidos para 2014, Daniel Alves e Maicon, passam dos 30 anos.

Jogadores como os zagueiros Marquinhos, do PSG, e Dória, do Botafogo, e o lateral direito Gilberto, do Inter, devem ser as apostas nas primeiras convocações.

Quando Dunga assumiu a seleção em 2006, Neymar e Ganso ainda não tinham destaque no Santos. Ambos só apareceram no primeiro semestre de 2010, às vésperas da Copa da África do Sul.

Na época, o técnico não os considerou prontos para o torneio. E o clamor popular nem era por Neymar, principal jogador da seleção neste ano, mas por Ganso.

A promessa agora é que Dunga trabalhe em conjunto com Gallo em busca das principais promessas das categorias de base da seleção.

SÓ UM ARREPENDIMENTO

Na conversa decisiva com os dirigente, Dunga não disse estar arrependido pelas brigas com jornalistas em sua primeira passagem como técnico --apesar de ter admitido que seu temperamento é forte--, ou por ter isolado demais a seleção --algo que a direção da CBF quer que ocorra agora, após o fracasso na Copa no Brasil, com menos exposição e marketing.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página