Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Desacato a ordem não vai gerar punição a Hamilton

F-1 Chefe da Mercedes diz que saia justa no GP da Hungria será analisada

TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A BUDAPESTE

A desobediência de Lewis Hamilton às ordens da Mercedes para que ele cedesse passagem a seu companheiro de time, Nico Rosberg, não terá consequências para o piloto inglês. É o que garante Toto Wolff, chefe da equipe.

"Lewis é muito emotivo e entendo sua posição [de não obedecer às ordens] depois do que aconteceu nas classificações em Hockenheim e aqui em Budapeste", disse ele, em referência aos problemas no carro do inglês que fizeram com que ele largasse em 20º na Alemanha e em último no GP da Hungria --nas duas ficou em terceiro.

"Podíamos ter feito o pedido no rádio de uma maneira mais dura. Tomamos mais de duas mil decisões durante a corrida e esta foi uma delas. Era muito difícil julgar as coisas naquele momento e saber se estávamos fazendo o certo ou não", completou Wolff.

"O que vamos fazer é conversar e analisar o que aconteceu. Se ele [Hamilton] tivesse deixado Nico passar e ele abrisse mais oito ou dez pontos, o campeonato poderia estar acabado. Mas, se Lewis tivesse aberto, Nico poderia ter lutado pela vitória."

O imbróglio entre Hamilton e Rosberg vem desde o início do ano, mas veio à tona em Mônaco, em maio, quando o inglês insinuou que o companheiro teria errado de propósito para obter a pole. A suspeita virou investigação dos comissários de prova, que absolveram Rosberg depois de analisar vídeos.

Naquele domingo, após ver o alemão vencer o GP de Mônaco pelo segundo ano consecutivo, Hamilton ignorou o companheiro no pódio, e na entrevista coletiva pós-corrida os dois se alfinetaram o tempo todo e não se falaram.

Mas a tensão havia começado na etapa anterior, o GP da Espanha, quando Hamilton usou uma regulagem que dava mais potência para o motor de seu carro. Ele venceu e Rosberg foi o segundo.

Depois disso, os dirigentes da Mercedes sentaram com os pilotos e resolveram a confusão. O objetivo era evitar que o que ocorreu no campeonato de 2007 com a McLaren se repetisse neste ano.

Na ocasião, a disputa interna entre os então companheiros Hamilton e Fernando Alonso acabou fazendo com que Kimi Raikkonen, da Ferrari, ficasse com o título.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página