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Técnico assume Grêmio para tentar brecar declínio da carreira

BRASILEIRO
Técnico volta ao Grêmio após 18 anos para tentar recuperar popularidade arranhada após o Mundial no Brasil

GUILHERME SETO DE SÃO PAULO

Três semanas depois de ter comandado a seleção brasileira na maior humilhação de sua história --a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na Copa-- e atravessando a grande crise técnica de sua carreira, Felipão, 65, foi anunciado nesta terça (29) como o novo treinador do Grêmio.

Ele assume o posto que era de Enderson Moreira, demitido no último domingo.

Sua apresentação está marcada para esta quarta (30), às 11h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

Por meio de sua assessoria de imprensa, ele revelou que estará acompanhado de Flávio Murtosa e de Ivo Wortmann, ambos encarregados de trabalho de integração com as categorias de base.

O BOM FILHO

Esta será a terceira passagem do treinador pelo Grêmio. A primeira foi em 1987, quando conquistou o Campeonato Gaúcho. Em 1993, ele voltou para virar ídolo.

Os títulos ajudam a entender a veneração: uma Copa do Brasil (1994), dois Estaduais (1995 e 1996), uma Libertadores (1995) e uma Recopa (1996).

Mas mais do que isso, ele mostrou ao mundo um estilo gaúcho de se jogar futebol. Em seu esquema, Dinho, volante marcador, virou referência ao lado de jogadores mais técnicos como o lateral Arce.

Felipão volta ao Grêmio precisando provar que não ter sido ultrapassado pelas renovações contínuas do futebol moderno.

Desde a experiência frustrada no Chelsea em 2008, ele vive declínio evidente.

Em 2012, após ganhar a Copa do Brasil, deixou o Palmeiras às portas do rebaixamento, que veio a se confirmar. No último dia 14, foi desligado da seleção após derrotas humilhantes para Alemanha, 7 a 1, e Holanda, 3 a 0, na Copa do Mundo.


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