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Ao ataque

Brasileiro tem a pior média de gols desde que passou a ter 20 times, em 2006; clubes tentam repatriar meias e atacantes para mudar cenário --Robinho está perto do Santos

DE SÃO PAULO

Após 13 rodadas, o Brasileiro-2014 vive seu pior momento em relação ao mesmo período nas últimas oitos edições --desde que passou a ser disputado por 20 clubes.

Tem as menores médias de de gols, finalizações, dribles e cruzamentos, segundo o Datafolha. Curiosamente fundamentos ofensivos. E é justamente esse setor que tem movimentado mais os clubes.

A bola da vez é o atacante Robinho, 30, do Milan, que está próximo de acertar sua terceira passagem pelo Santos, emprestado pela equipe italiana (leia mais abaixo).

Nilmar, também de 30, está na mira de Corinthians e Internacional. O atacante rescindiu contrato com o Al-Jaish, do Qatar, no fim de julho, e está livre para negociar.

"Nilmar se encaixaria na maioria dos clubes. Estou entre os técnicos que gostam dos grandes jogadores", disse o corintiano Mano Menezes.

Até Willian José, que está no time B do Real Madrid, ganhou holofotes. O Palmeiras não confirma oficialmente, mas já recebeu o atleta para exames médicos e acertou os valores a serem pagos.

As caras novas, no entanto, não são tão novas assim. O trio citado já disputou o Brasileiro outras vezes, apesar de jamais ter conseguido a artilharia da competição.

O primeiro defendeu o Santos de 2002 a 2005 e depois em 2010. É bicampeão do Brasileiro. Já Nilmar jogou o torneio pelo Corinthians e pelo Internacional, e foi campeão em 2005 pelo clube paulista.

Willian José tem passagens por São Paulo, Grêmio e Santos. Nunca foi campeão.

Antes do trio, os repatriados foram os meias-atacantes Eduardo Silva, brasileiro naturalizado croata, pelo Flamengo, Maicosuel, ex-Botafogo, no Atlético-MG, e Kaká, ex-Milan, no São Paulo.

Até mesmo as novidades chegaram aos clubes para reforçar os setores ofensivos.

O Corinthians investiu no atacante paraguaio Ángel Romero, 21. O Palmeiras apostou no argentino Pablo Mouche, 26. Assim como o Internacional, que fechou com o argentino Martín Luque, 21.

Todos foram contratados durante a pausa do Brasileiro para a Copa do Mundo.

A expectativa dos clubes e, principalmente dos torcedores, é que os números melhorem assim que passar a ser frequente vê-los atuando.

Kaká e Eduardo da Silva fizeram uma partida cada um, e Maicosuel já jogou três.

NÚMEROS RUINS

O Brasileiro no formato atual, ou seja, com 20 clubes na disputa por pontos corridos, nunca teve números tão ruins. A média de gols atual é de 1,09 por partida, enquanto nos anos anteriores sempre foi superior a 1,20 por jogo. O índice de finalizações certas é de 6,8 por jogo. Nos outros anos sempre foi superior a 7. E a média de dribles, característica familiar a Robinho e Nilmar, é de 8,8 --nos anos anteriores foi superior a 10.

"Temos dois campeonatos, um antes da Copa e outro agora. Com as arenas do Mundial em uso e com os reforços que vieram, os números devem melhorar. É preciso esperar", analisou Paulo Vinicius Coelho, colunista da Folha.

A favor, o Brasileiro atual tem ao menos uma marca inédita nos últimos 15 anos. Pela primeira vez o líder (Cruzeiro) e o vice-líder (Fluminense) são os clubes donos dos melhores ataques, 29 e 22 gols, respectivamente.


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