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Foi bem, mas não deu

Capacidade criativa de Robinho não basta para deter o Corinthians, que vence o Santos e derruba a invencibilidade do atacante diante do rival

ALEX SABINO ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

Mano Menezes avisou que seria bem diferente. Em janeiro, pelo Paulista, o Santos passeou em campo e venceu por 5 a 1. Neste domingo (10), quando a atração era a volta de Robinho, o Corinthians deu o troco, por 1 a 0.

Com o resultado, diminuiu a distância para o líder, Cruzeiro, que está com 30 pontos. O Corinthians, em 3º, chegou aos 27.

Foi uma ducha fria para o torcedor santista, que assistiu ao clássico com a lembrança das vitórias de Robinho sobre o rival.

O atacante de 30 anos estava invicto contra o Corinthians em duas passagens pelo clube (2002 a 2005 e 2010). Eram oito vitórias e um empate. Agora são oito vitórias, um empate e uma derrota.

"A gente queria ganhar o jogo, ainda mais por ser em casa. Mas não tem o que dizer. O Corinthians foi melhor e mereceu ganhar", resumiu o estreante e grande atração.

Antes do jogo, o Santos preparou uma festa para o reencontro do atacante com a torcida. O marketing do clube produziu um vídeo em que ele percorria de bicicleta o trajeto de 800 metros entre o centro de treinamento do clube e a Vila Belmiro. Era uma alusão às pedaladas, drible pelo qual ficou conhecido.

O ápice da empolgação deveria ser quando, no vídeo em exibição no estádio, Robinho chegasse ao vestiário. Ao mesmo tempo, o jogador de carne e osso pisou no gramado para saudar o público e distribuir brindes. Quando isso aconteceu, no entanto, a uma hora do início do clássico, as arquibancadas ainda estavam vazias.

Dentro de campo, foi justamente Robinho quem deixou a partida equilibrada. Mesmo depois de o Santos ter ficado com um a menos: Alison recebeu cartão vermelho aos 45 min do 1º tempo.

O Corinthians fez marcação dupla, às vezes tripla, em Robinho. Apenas no segundo tempo a equipe de Mano saiu mais para o jogo, tentando aproveitar a vantagem numérica em campo.

O público no estádio só se empolgava quando o estreante pegava na bola. Apesar de a equipe estar com um a menos em campo e ele ficar cada vez mais isolado na frente, conseguia criar chances. Mas o Santos falhava nas finalizações.

O BOTE

Quanto mais o tempo passava, melhor a partida ficava para o Corinthians. Principalmente depois que Mano fez substituições ofensivas, colocando em campo Romarinho e Renato Augusto.

Aranha fez boas defesas, e Robinho tentava decidir o confronto. Cansado, o atacante foi sacado da equipe a dez minutos do final.

A troca fez a torcida santista murchar e assistir ao resto do clássico calada. Já os corintianos continuaram cantando e empurrando, sabedores de que uma bola seria suficiente para garantir os três pontos. Veio na cabeçada certeira de Gil.

O Santos não tinha força nem imaginação para reagir. Faltava Robinho. "Aqui ele está na casa dele. Quando Robinho vem pra cá, fica cercado de tudo que o deixa confortável", disse Oswaldo.

Após o gol, a torcida santista começou a ir embora, percebendo que a derrota era inevitável.

Foi o terceiro resultado negativo do Santos em sequência, entre Copa do Brasil e Brasileiro (Londrina, Internacional e Corinthians). Nas três partidas, a equipe foi batida pela bola aérea, em gols de cabeça dos rivais.


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