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Suspeito de chefiar cambistas deixa a prisão

COPA
Lamine Fofana é acusado de comandar uma rede de venda ilegal de entradas para o Mundial

DO RIO

Preso desde 2 de julho, o franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana, 57, deixou a prisão nesta sexta (15) no Rio.

Ele é apontado pela polícia como suspeito de ser chefe de uma quadrilha de venda ilegal de ingressos que atuava em jogos da Copa do Mundo.

Fofana foi beneficiado por uma decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello que na quarta (13) concedeu um habeas corpus a ele e a outras nove pessoas presas.

O executivo Raymond Whelan, da empresa Match, única autorizada a comercializar ingressos do Mundial, já havia obtido o benefício de liberdade na semana passada.

O franco argelino não deu entrevista ao deixar a prisão. Segundo o advogado Gustavo Teixeira, seu cliente não comentará o caso.

O Ministério Público afirmou que não pretende recorrer da decisão e que as investigações ainda estão em andamento. Lamine Fofana e os outros dez suspeitos de integrar o grupo vão responder ao processo em liberdade. Todos estão impedidos pela Justiça de deixar o Estado do Rio.

De acordo com o delegado Fábio Barucke, Fofana era o operador do esquema de venda fazendo a ligação com o executivo da Match e cambistas que negociavam bilhetes na porta dos estádios.

Segundo a polícia, o grupo ainda venderia ingressos pela internet em duas agências de viagem em Copacabana. As agências foram fechadas.

A polícia informou que o grupo atuava desde o Mundial da França, em 1998. Os policiais calculam que a quadrilha poderia movimentar até R$ 200 milhões por Copa.

Há a suspeita de que Fofana e os chefes do esquema pudessem lucrar cerca de R$ 1 milhão por jogo.

Em 1º de julho passado, 11 pessoas foram presas por suspeita de integrarem o esquema. O delegado Barucke e seus policiais dizem que há provas de que Fofana obtinha ingressos vips fornecidos como cortesia a patrocinadores, ONGs e bilhetes cedidos à comissão técnica e jogadores da seleção brasileira.


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