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Análise - Seleção

Com mais jogadores criativos, lista é bom início

Dunga não recheia a seleção de volantes e valoriza o drible

Ter gente com bom drible e qualidade técnica será fundamental para que a seleção volte a ter hegemonia

PAULO VINÍCIUS COELHO COLUNISTA DA FOLHA

Dos 12 nomes desta convocação da seleção brasileira que não estavam na última Copa do Mundo, sete têm menos de 25 anos.

Levando em conta que haverá também um trabalho olímpico feito paralelamente à construção da seleção principal, é possível ter uma estrutura de bons jogadores jovens, se houver coerência entre as listas de Gallo (coordenador da base) e de Dunga.

Os dois técnicos foram volantes, mas a boa notícia é a quantidade de armadores na lista do time que enfrentará Colômbia e Equador.

Na Copa, havia apenas Willian e Oscar. A eles juntam-se o excelente Philippe Coutinho, do Liverpool (ING), e os cruzeirenses Everton Ribeiro e Ricardo Goulart.

Dunga chamou a atenção para os dribles de Everton. Marcelo Oliveira, técnico do líder do Brasileiro, prefere salientar a modernidade de Ricardo Goulart. Em todas as jogadas, nas laterais ou no meio, volta para atrapalhar a construção da jogada da equipe adversária.

"Ele é extremamente competitivo", disse Dunga.

Nossa dificuldade para entender qual o lugar do Campeonato Brasileiro no cenário internacional torna também difícil interpretar como Ricardo Goulart e Everton Ribeiro poderão se sair jogando pela seleção.

Não é o caso de Philippe Coutinho, destaque do Campeonato Inglês desde a temporada passada.

Dunga perdeu a pose e está mais calmo. Resta saber se também perdeu o vício.

A convocação é boa e não recheia a seleção de volantes, aumenta o número de jogadores criativos. Mantém um volante sem passe, mas aumenta o grupo de jogadores capazes de jogar como centroavante ou como ponta-de-lança.

Indícios se a nova equipe será competitiva ou não apenas virão na Copa América, que deverá ser levada muito a sério dada a evolução que chilenos e colombianos apresentaram na Copa do Mundo.

Ganhar a Copa América não é o objetivo. Voltar a ter a hegemonia, sim. Ter gente com bom drible e muita qualidade técnica será fundamental para isso. A primeira lista contempla esta ideia.


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