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Geração brasileira tem última chance de brilhar em Mundial

BASQUETE
Seleção estreia no torneio contra França com geração que atua junta há 12 anos

ÉDER FANTONI DE SÃO PAULO

Última chamada para brilhar num Mundial. É mais ou menos dessa maneira que a seleção brasileira vai encarar o torneio, que começa neste sábado (30) na Espanha.

O time do técnico Rubén Magnano estreia contra a França, pelo Grupo A, em Granada, às 13h (de Brasília).

O Brasil tem uma base que já dura 12 anos. Dos convocados, seis (metade) participaram da Copa de 2002, em Indianápolis, nos EUA. Sete viajaram para o Japão, para disputar o Mundial de 2006, quando a seleção amargou o seu pior resultado ""17º.

O atual elenco é o mais velho deste Mundial, com média de idade de 31 anos.

Para parte desse grupo, o torneio significa a penúltima parada com a seleção. Restarão os Jogos Olímpicos do Rio-2016 para fechar o ciclo.

No próximo Mundial, em 2019, atletas como Nenê, Varejão, Huertas e Leandrinho estarão com 36 anos.

O ala Alex Garcia, 34, do Bauru, joga pela seleção desde 2001 e se prepara para participar de sua quarta Copa. O atleta, que deve se despedir do time nacional depois dos Jogos do Rio, vê o torneio na Espanha como uma chance de ouro para esta geração, iniciada em 2002, brilhar.

"É uma oportunidade que nós não podemos deixar escapar. O time é forte e competitivo. Temos uma grande ocasião em mãos", disse Alex, em entrevista à Folha.

União nunca foi o forte dessa geração. Nos últimos anos, a seleção foi vítima de vários pedidos de dispensa e até de desentendimento da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) com o pivô Nenê.

Tanto que, desde 2002, esta será a segunda vez que o Brasil terá essa geração completa num grande torneio.

FRACASSOS

Em três Mundiais, o máximo que essa geração conseguiu foi o oitavo lugar em 2002, nos EUA. Depois da 17ª posição no Japão, não passou de nono na Turquia, em 2010.

A participação na competição atual só foi possível por um convite da federação.

Também falhou em tentativas de se classificar para Olimpíadas, como em 2004 e 2008. Já em 2012, em Londres, na Inglaterra, perdeu nas oitavas para a Argentina.

Falta de experiência não é desculpa. Muitos atletas jogam em grandes times, caso do pivô Tiago Splitter, único brasileiro campeão da NBA, com os Spurs, neste ano.

NA TV
Brasil x França
13h ESPN+ e SporTV


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