Folha de S.Paulo

Sem medalhas por equipes, país faz campanha regular

DE SÃO PAULO

Terminou neste domingo (31) o Mundial de Cheliabinsk, na Rússia. O último dia de disputas decidiu os campeões por equipe, onde seleções dos países competem em séries melhor de cinco. O Brasil não subiu ao pódio.

O time feminino, vice no Mundial de 2013, no Rio, caiu logo na primeira rodada ao perder por 3 a 2 para a Polônia. A França foi a campeã.

Já o masculino terminou em quinto. Venceu a favorita França por 3 a 2 na primeira rodada, mas perdeu para a Alemanha nas quartas de final --em 2013, no Rio, os alemães foram responsáveis pela eliminação dos brasileiros.

Na repescagem, o Brasil passou por Cuba, 2 a 0, numa disputa abreviada pelo fato de as duas equipes estarem desfalcadas por atletas lesionados. Pelo bronze, contra a Geórgia, campeã mundial em 2013, o problema voltou a aparecer e, sem Victor Penalber, com dores no joelho, o Brasil perdeu por 3 a 2.

O Japão ficou com o ouro, a Rússia com a prata e a Alemanha com o bronze.

MAIS COM MENOS

Com o resultado, o Brasil fechou o torneio com quatro medalhas --ouro de Mayra Aguiar (até 78 kg), prata de Maria Suelen Altheman (acima de 78 kg) e bronzes de Érika Miranda (até 52 kg) e de Rafael Silva (acima de 100 kg).

Foram duas medalhas individuais a menos do que em 2013, no Mundial do Rio, quando os judocas brasileiros estiveram em seis pódios.

Ainda assim, no quadro geral de medalhas, o Brasil terminou em 3º lugar, um posto acima do que no Rio.

"Apesar de menos medalhas, evoluímos no posicionamento. Não vou dizer que foi bom, mas não posso dizer que foi ruim. Acho que tivemos um resultado regular", declarou o gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, ao site da entidade.

"Assim como outros países, tropeçamos. Ano que vem será outra batalha, mas a hora de brilhar é em 2016", avaliou a técnica da seleção Rosicleia Campos.

Nos Jogos de Londres-2012, o país obteve quatro pódios: um ouro e três bronzes.