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Brasil vai rever Argentina, tradicional algoz

BASQUETE
Seleção faz 128 pontos no Egito e enfrenta nas oitavas vizinho que a eliminou duas vezes consecutivas

MARIANA BASTOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE GRANADA (ESPANHA)

Era uma partida em que a vitória parecia previsível. O Brasil, embalado pelo triunfo sobre a Sérvia na quarta, enfrentaria na última rodada da primeira fase o Egito, a pior entre as 24 participantes do Mundial da Espanha.

Não só foi fácil, foi um massacre. Os brasileiros atropelaram os egípcios impondo o placar mais humilhante da competição: 128 a 65.

Com o triunfo, a equipe comandada pelo técnico Rubén Magnano se despede de Granada com quatro vitórias e uma derrota, diante da Espanha. Nesta sexta (5), segue para Madri, onde iniciará a fase eliminatória domingo, tendo pela frente um tradicional carrasco, a Argentina.

Nas duas últimas grandes competições, o Brasil foi eliminado pelos argentinos. Nos Jogos Olímpicos de Londres, perdeu nas quartas de final. No último Mundial, em 2010, na Turquia, despediu-se da competição nas oitavas.

Desta vez, no entanto, a equipe brasileira não parece tão preocupada com o rival. "Sempre jogamos de igual para igual com a Argentina, com jogos decididos no finalzinho. Esperamos que a moeda caia para nosso lado dessa vez", disse Tiago Splitter.

O otimismo diante de um novo confronto com os hermanos não é à toa. Ontem, a equipe mostrou sua grandeza em quadra. Terminou o jogo com 63 pontos de vantagem e chegou a incríveis 128 pontos, um placar centenário incomum para o Brasil.

Leandrinho foi o cestinha, com 22 pontos. Não foi o único destaque em uma equipe que se vangloria da força coletiva. Todos os jogadores fizeram pontos ontem, com um aproveitamento impressionante de 75% de bolas convertidas. Na parte defensiva, a equipe obteve 45 rebotes.

A seleção foi não só eficiente como também deu show. As enterradas foram comuns.

Até mesmo o "baixinho" armador Raulzinho, de 1,85m, levantou a torcida presente no Palácio de Esportes de Granada quando cravou a bola na cesta. Ao fim do jogo, Marcelinho Machado e Rafael Hettsheimeir protagonizaram o lance mais bonito do jogo, uma ponte aérea que arrancou gritos da torcida.

"Tive a oportunidade de enterrar e não deixei passar. Foi bom. Esses jogos são bons para dar confiança para o grupo. A gente finalizou essa fase muito bem", afirmou Raulzinho.

O mesmo não pode ser dito da Argentina. Ao fim do dia, a equipe se despediu da primeira fase com um revés para a Grécia por 79 a 71. Com isso, em cinco partidas, os argentinos tiveram três vitórias e duas derrotas e terminaram em terceiro lugar no grupo B.


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