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Rio tem público recorde e clima antirracismo

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Em meio a um clima antirracismo, com diversos cartazes de protesto contra a discriminação, Flamengo e Grêmio duelaram neste sábado (6), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

Foi o primeiro jogo da equipe gaúcha após a suspensão imposta pelo STJD que a eliminou da Copa do Brasil.

Dentro de campo, o Grêmio marcou o seu gol nos acréscimos do segundo tempo e venceu por 1 a 0, interrompendo a série de cinco vitórias dos flamenguistas no campeonato.

Mas o que chamou mesmo as atenções estava fora de campo. A começar pelos quase quase 60 mil torcedores que foram ao estádio, registrando um recorde de público no campeonato.

Pouco mais de 4.000 ingressos foram colocados à disposição dos gremistas, mas o espaço reservado a eles ficou praticamente vazio.

Só cerca de 500 torcedores arriscaram assistir à partida no Maracanã. Muitos chegaram sem a camisa do clube para evitar hostilidades.

Em um dos acessos do estádio, torcedores do Flamengo chamavam os gremistas de racistas. Os gaúchos não retribuíram aos insultos e os flamenguistas aumentaram o tom: passaram a atirar latas de cervejas nos rivais.

Policiais a cavalo dispersaram a confusão. Não houve feridos nem torcedores presos. A polícia só repreendeu os agressores. Alguns gremistas carregavam faixas com a inscrição "hipocrisia".

Por outro lado, dentro do Maracanã, houve manifestações pacíficas contra o racismo. Pais, acompanhados dos seus filhos, mostravam cartazes em meio à festa feita pela torcida rubro-negra.


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