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Caçula do time do Brasil, o tímido Raulzinho brilha

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MADRI

"Hoje o dia é dele", sorria o veterano Nenê, 31, astro da NBA, enquanto apontava para Raulzinho na zona mista do Palácio de Esportes de Madri após o jogo. "É o futuro do basquete brasileiro", afirmou.

Caçula da seleção, Raulzinho, 22, foi o grande destaque da vitória sobre os argentinos. Com 21 pontos e um aproveitamento de 90% em seus tiros à cesta, o armador encerrou o jogo como cestinha.

"Foi o meu jogo mais importante com a seleção", disse o armador, tímido.

Antes da partida, Rubén Magnano cogitou colocá-lo para iniciar o jogo pela primeira vez no Mundial. Ao fim, preferiu Marcelinho Huertas como titular. Mas nada que abalasse a confiança de Raulzinho, que entrou em quadra no segundo quarto.

"Quando você entra no jogo e a sua primeira bola cai, a segunda bola cai, a confiança sempre aumenta um pouco. Foi o que aconteceu comigo. Eu sempre acreditei no meu jogo e acho que a atuação que tive foi um reflexo da minha confiança", afirmou o atleta, que é o segundo mais baixo da seleção (1,85 m), com só um centímetro a mais que Larry Taylor, outro armador.

Cara de bom moço, voz pausada, olhos azuis e uma tatuagem no peito: um anjo desenhado em homenagem à avó, morta há três meses. "Penso nela, mas penso também em toda minha família, que deve estar muito contente com o que aconteceu, especialmente meu avô, meu fã número 1", disse. (MB)


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