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Análise

Seleções de basquete e vôlei trabalham firme para Rio-2016

EDGARD ALVES COLUNISTA DA FOLHA

A semana transcorre em clima de alto astral para o esporte olímpico nacional. As seleções masculinas de basquete e vôlei, modalidades que desfrutam da simpatia dos brasileiros, superaram etapas importantes nos seus respectivos Mundiais, embora tenham pela frente desafios bastante complicados.

Distante cerca de dois anos da abertura dos Jogos Olímpicos no Rio, os dois times já mostraram que trabalham firme e de forma adequada para chegar em condições ideais em 2016.

Jogar a Olimpíada em casa e fazer um bom papel é o que se almeja, sem dúvida.

Nenhuma das duas seleções se deixou arranhar pelos escândalos, desmandos com verba pública, que envolvem seus órgãos dirigentes e cartolas.

Nos últimos anos, a confederação de basquete consumiu milhões de reais não se sabe em que e está endividada. A confederação de vôlei é alvo de investigações por conta de denúncias de irregularidades em gestões financeiras e favorecimento em negócios a ex-diretores da entidade.

Independentemente dessas turbulências, as seleções têm exercido suas atividades com profissionalismo exemplar, trabalhando duro sob as batutas de Rúben Magnano, a do basquete, e de Bernardinho, a do vôlei.

O basquete fracassou no Pré-Mundial das Américas, no ano passado, na Venezuela. Só está neste Mundial porque a CBB passou o vexame de pedir um convite à Fiba, pelo qual pagou aproximadamente 1 milhão de francos suíços (cerca de R$ 2,7 milhões na época).

É bom lembrar que o Brasil e os EUA são os únicos que estiveram presentes em todas as edições desde a criação do evento em 1950.

O Mundial é uma competição importante, mais ou menos se equipara à Olimpíada como os torneios globais de realce dessas modalidades.

Embora uma medalha seja bem-vinda no basquete (a última, de bronze, foi em 1978), mostrar um trabalho bem direcionado e consistente significa a grande vitória no momento, a contrapartida pelas decepções dos últimos tempos. E parece ser o que ocorre na Espanha, onde o Mundial é disputado.

Os dois esportes que seguem o futebol na preferência nacional podem até perder, serem eliminados, mas sem choramingar como crianças. Já mostraram que estão no bom caminho. Se ganharem, óbvio, melhor.


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