Folha de S.Paulo

Inexperiência de rivais e jogos em casa são trunfos do Brasil na Davis

EDUARDO OHATA DE SÃO PAULO

A inexperiência em Copa Davis da equipe espanhola, desfalcada de Rafael Nadal e David Ferrer, somada ao fator casa, são encarados pelos brasileiros como trunfos que podem levar a uma surpresa contra os favoritos espanhóis.

O duelo, válido pela repescagem do Grupo Mundial, começa nesta sexta (12) e vai até domingo (14), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Os espanhóis estão mais bem posicionados no ranking da ATP, que considera apenas resultados do circuito.

"[A inexperiência em Davis] Pode, sim, influenciar. Jogar Davis é diferente de jogar o circuito", explica o capitão brasileiro, João Zwetsch.

Da equipe espanhola, Pablo Andujar (44º da ATP) fará sua estreia em Davis em São Paulo. Roberto Bautista Agut (15º) e David Marrero (11º em duplas) participaram de apenas uma edição cada da competição. Marc López disputou sete edições.

Pelo Brasil, Thomaz Bellucci (83º da ATP) participou de 13 edições, Bruno Soares (6º em duplas) jogou dez, e sua dupla, Marcelo Melo (5º em duplas), 12. Já Rogério Dutra Silva, esteve em quatro.

Outro fator que pode ajudar o Brasil é estar próximo de sua torcida.

"A presença da torcida no Ibirapuera pode fazer diferença. Tomara que isso se concretize", diz Zwetsch.

Até a tarde desta quinta-feira (11), 7.300 ingressos haviam sido vendidos.