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Com o Corinthians, Mano reencontra o Fla um ano depois
BRASILEIRO Técnico pediu demissão no Rio em situação crítica; agora, sonha com o título
Em setembro de 2014, Mano Menezes sonha entrar na briga pelo título brasileiro. Em setembro de 2013, estava no meio de uma briga contra o rebaixamento e decidiu pedir demissão do Flamengo.
O time carioca é o adversário de sua atual equipe, o Corinthians, neste domingo (14), às 16h, no Maracanã.
"Foi um erro ter assumido o Flamengo naquele momento", admitiu Mano à Folha, em maio deste ano.
Foi o primeiro emprego do técnico após ter deixado o comando da seleção brasileira, em novembro de 2012.
"Eu achei que não tinha mais como colaborar com a equipe. Os atletas não estavam reagindo dentro do que eu esperava e achei melhor sair", explica, sem entrar em mais detalhes.
O pedido de demissão aconteceu após derrota contra o Atlético-PR que deixou o Flamengo na 14ª posição do Campeonato Brasileiro.
Mano sabe que a vaia no mais importante estádio do país o aguarda.
Meses depois de sua saída, o elenco que ele deixou para trás conquistou o título da Copa do Brasil. A torcida carioca levou faixas ao estádio no dia da final, ironizando-o.
Um ano depois, a situação é bem diferente. Em terceiro lugar, com 36 pontos, ele dirige um Corinthians que disputa o título.
Até porque os clubes que estão à frente, Cruzeiro (46 pontos) e São Paulo (39), enfrentam-se hoje.
"Temos muitos confrontos diretos ainda. Precisamos pensar no Cruzeiro, Inter, São Paulo... Tenho falado para os jogadores não se preocuparem com os outros, só conosco", completou.
Quando Mano deixou o Flamengo, Elias continuou no Rio e foi campeão da Copa do Brasil de 2013.
Hoje no Corinthians, o volante voltou à seleção brasileira. O zagueiro Chicão e o goleiro Felipe, que trabalharam com Mano no Corinthians entre 2008 e 2010, atualmente estão na Gávea.
"Vai ser um momento marcante. Os torcedores do Flamengo sempre me respeitaram. Eles me trataram de tal forma que fico arrepiado apenas de lembrar. Antes e depois do jogo, haverá carinho. Durante os 90 minutos, eles vão torcer para o time deles", lembrou Elias.
