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'Nunca me imaginei nas grandes disputas'

DE SÃO PAULO

As conquistas recentes de Katie Ledecky, 17, já começam a suscitar comparações com o compatriota Michael Phelps, maior detentor de medalhas olímpicas --22, das quais 18 de ouro.

Favorita a quatro triunfos na Rio-2016, porém, ela descarta qualquer cotejo com o astro, que voltou a nadar em 2014 após quase dois anos de aposentadoria. Veja a entrevista concedida à Folha, por telefone.

Folha - Você imaginava estar entre as melhores do mundo com apenas 17 anos?

Katie Ledecky - Eu não tinha a menor ideia de que estaria entre as melhores do meu esporte. Eu sempre levei as coisas ano a ano. Nem sabia como poderia me classificar para as seletivas olímpicas até que me classifiquei [em Londres-2012]. Foi uma progressão regular, de aprendizado, passo a passo. Sempre admirei os grandes nadadores e assistia muito à natação quando era mais jovem, mas nunca me imaginei nessas grandes disputas.

O que costumava assistir?
Eu me lembro de ver os Jogos Olímpicos de 2000, 2004 e 2008. As seleções americanas eram muito fortes e aquilo me empolgava. Poderia listar toneladas de nomes de nadadores que eu admirava. Claro que Michael Phelps está entre eles. A lista é grande.

Você ainda é jovem e já conquistou quase todas as medalhas possíveis na carreira. Como manter o entusiasmo?
Eu só estou começando a pensar em 2016 [Rio]. Não passa pela minha cabeça 2020 [quando os Jogos ocorrerão em Tóquio]. Costumo levar a vida mais a curto prazo, ano a ano. Eu adoro a natação, mas só estou pensando nos próximos dois anos.

Alguns tempos seus são melhores do que os dos homens. Você dá atenção a isso?
Não me preocupo nem faço comparações de meus tempos com outras pessoas ou homens. Nado minhas próprias provas, o que posso naquele determinado dia. Imagino que eles [tempos] vão continuar melhorando.

O que espera encontrar na Rio-2016?
Nunca estive no Brasil. Não fiz muita pesquisa ainda sobre o Rio em relação às atrações turísticas, mas espero fazer caso eu me classifique.
Mas todos esperam uma Olimpíada vibrante. O Brasil fez um bom trabalho com a Copa do Mundo. Eu assisti um pouco aqui e ali e tudo me pareceu muito empolgante. Imagino que os Jogos serão muito divertidos, em um ambiente incrível.

Dado seu domínio nas provas, você aceita as comparações com Michael Phelps?
Não acho que seja justo comparar alguém com Phelps. O que ele já fez é inalcançável. Foi ótimo tê-lo no time neste verão [quando Phelps voltou a nadar] na equipe norte-americana. Mas é impossível chegar perto do que ele fez. (PRC)


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