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Presidentes de clubes e governo apoiam decisão

MERCADO
Dirigente do Santos pede que times sejam ouvidos pela Fifa

ALEX SABINO EDUARDO OHATA DE SÃO PAULO BERNARDO ITRI DO PAINEL FC

Clubes, advogados especializados em direito esportivo e o governo federal receberam bem a decisão da Fifa. A entidade que dirige o futebol mundial baniu a participação de empresas, fundos de investimento e pessoas físicas em direitos econômicos de jogadores.

Após um período de transição que pode durar até quatro anos, os clubes não poderão contar com investimento de terceiros.

"Acho ótima a medida. É o começo para tirar o empresário do meio do futebol. Nas próximas negociações, já vamos ver de outra maneira", diz o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar.

É comum os times apelarem a dinheiro de investidores para financiar contratações. O Corinthians, por exemplo, tem contado com a ajuda da Elenko Sports para conseguir reforços. O último deles foi o meia Petros.

"Considero excelente, desde que tenha transição. Só tem que tomar cuidado com os Tombenses' [time controlado pelo empresário Eduardo Uram], os clubes hospedeiros", pediu Toninho Nascimento, secretário de futebol do Ministério do Esporte.

OPORTUNIDADE

Embora apoie a ideia da Fifa, o presidente do Santos, Odílio Rodrigues Filho, vê uma chance para discutir o modelo do futebol nacional. Para ele, hoje, seria impossível abrir mão do dinheiro de investidores.

"Os clubes brasileiros devem se unir e regulamentar o mercado. Determinar quanto pode ser pago a técnicos, empresários, comissões. Hoje, a saída é apelar para terceiros e para participação de direitos econômicos dos atletas. Os clubes está caminhando para a falência", decretou.

Especialistas em direito desportivo vão no mesmo caminho. Alertam que os clubes terão de se adaptar a uma nova realidade, mas concordam com a Fifa.

"No curto prazo, os clubes serão impactados, especialmente os que vivem em crise financeira. No médio e longo prazo, a medida é positiva. Eles voltarão ter 100% das receitas dos atletas", diz o advogado Eduardo Carlezzo.

"Quando a decisão entrar em vigor, os clubes terão de voltar a olhar para as suas categorias de base", completa o vice-presidente da comissão de desportos da OAB-SP, Lidio Enescu.


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