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Organização de GP credita acidente ao azar

F-1
Federação pede relatório detalhado sobre batida no Japão, que deixou Bianchi com lesão no cérebro

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A organização do GP do Japão atribuiu ao azar o acidente sofrido pelo piloto francês Jules Bianchi, 25, no último domingo (5), quando colidiu com um guindaste que entrara na área de escape para retirar o carro de Adrian Sutil.

"Os comissários levantaram as bandeiras amarelas após o acidente de Sutil, e os pilotos teriam que desacelerar até atingir a velocidade em que teriam condições de parar imediatamente", diz Masamichi Miyazaki, porta-voz do circuito de Suzuka, palco do GP do Japão.

"Mas, infelizmente, o carro de Bianchi aquaplanou naquele momento e chegou ao local do acidente. Foi um azar", completou Miyazaki.

Ele isentou ainda os comissários de pista de culpa.

"Estava chovendo e a pista estava molhada, mas não de forma que justificasse a interrupção da corrida. Acredito que os comissários fizeram a mesma leitura."

Na segunda (dia 6), o francês Alain Prost, tetracampeão de F-1, apontou um indício de que houve uma falha por parte dos comissários.

"Vemos [por meio de vídeo postado na internet] um comissário de pista agitar a bandeira verde por trás do guindaste, o que normalmente indica aos pilotos que a pista está livre. Um erro", disse.

O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt, pediu que o diretor de corridas Charlie Whiting produza um relatório detalhado sobre as circunstâncias do acidente, ocorrido na 44ª volta.

ESTADO CRÍTICO

Os pais de Bianchi informaram, por meio de um comunicado divulgado pela equipe Marussia (a mais modesta da F-1), que "Jules sofre de lesão difusa e se encontra em estado crítico, mas estável, e segue sob cuidados intensivos".

O comunicado dos pais de Bianchi corrobora o que já havia dito, na segunda-feira (6), Matteo Bonciani, o chefe de assessoria de imprensa da FIA, sob Bianchi: "[Seu estado] é grave, muito grave".

O presidente da comissão médica da FIA, Gerard Saillant, e o neurocirurgião italiano Alessandro Frati chegaram ao Japão para reforçar o acompanhamento do tratamento de Bianchi.


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