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Histeria por Kaká

Garoto propaganda na China, meia é o jogador da seleção mais assediado antes de jogo contra a Argentina

MARCELO NINIO DE PEQUIM

Dezenas de fãs causaram um enorme tumulto na entrada do hotel em que o Brasil está hospedado em Pequim nesta quarta-feira (8).

Desta vez o alvo não era Neymar, o queridinho da seleção brasileira atualmente.

Gritos e choro eram ouvidos por conta da chegada do são-paulino Kaká, que se juntou à seleção brasileira para os jogos contra Argentina, no sábado (11), e Japão, dia 14.

O jogador é, de longe, o mais conhecido do elenco brasileiro entre os chineses.

Votação no site do grupo de mídia chinês Phoenix, responsável pela promoção da partida, mostra que Kaká é o mais popular entre os jogadores que foram a Pequim: até terça, ele tinha recebido 33.319 mil votos. Neymar era segundo, com 13.476, e Messi, terceiro, com 12.181

"É a terceira vez que eu venho à China. Nas outras ocasiões, fui recebido desta forma, mas agora foi surpreendente", disse o jogador de 32 anos, chamado em uma segunda lista porque Ricardo Goulart, do Cruzeiro, se machucou e foi cortado.

Kaká se apresentou junto com o goleiro Marcelo Grohe, o zagueiro Juan Jesus e o volante Souza, que chegaram atrasados a Pequim devido à demora na emissão de vistos.

A chegada de Neymar foi mais discreta. Ele desembarcou com 11 companheiros de seleção e foi recebido por cerca de 50 torcedores no hotel. O astro não parou para fotos nem para autógrafos.

O GAROTO DA PASTILHA

O fato de ser "boa pinta" ajuda a explicar a grande popularidade de Kaká. Não por acaso, as meninas eram maioria entre os fãs.

Quando Beckham, meia inglês conhecido pela beleza, visitou Pequim também foi muito assediado.

O curioso é que, no Brasil, o assédio de meninas por Kaká é menor hoje em dia --perde, por exemplo, para seu companheiro de São Paulo Alexandre Pato.

Também contribui para a sua popularidade na China sua passagem por times europeus de projeção mundial, como Milan e Real Madrid.

E não menos importante é fato de ser garoto-propaganda de vários produtos, entre eles a da pastilha para garganta mais popular do país, que espalhou outdoors do jogador por toda a parte.

Em sua primeira convocação para a seleção após 19 meses, ele disse que não quer pensar longe (terá 36 anos na próxima Copa do Mundo).

Prefere se concentrar no que pode contribuir ao time de Dunga neste momento. "Fora de campo, com a minha liderança, minha maturidade e experiência, por tudo que eu vivi na seleção no período de três Copas".

Para os organizadores do amistoso em Pequim, a convocação de Kaká certamente foi uma ótima notícia.

"Pena que não decidiram antes que ele viria porque teria sido excelente para a promoção da partida", disse Ken Bai Chuan, diretor da empresa que organiza o amistoso.

Kaká tem até biografia na China, lançada neste ano pelo jornalista Li Hailong, que entregou cópia ao jogador.


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