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Torcida burla regras no hotel corintiano

MUNDIAL DE CLUBES Fãs se aproveitam da polidez japonesa para tentar chegar mais perto da delegação

DOS ENVIADOS A NAGOYA

Nem o imponente Castelo de Nagoya muito menos o variado museu de arte da cidade. Um dos pontos turísticos que mais atraem brasileiros nesta semana em Nagoya é o hotel Hilton, que hospeda a delegação do Corinthians.

Depois do tumulto da chegada da equipe ao local, quando seguranças tiveram que intervir, o clima ficou ameno. Mas existe uma guerra fria e não declarada no ar.

Como é da natureza polida do japonês, uma placa foi posta na porta do hotel: "Entrada proibida para torcedores do Corinthians", em português e em japonês. Como é da natureza do corintiano, eles ignoram e invadem.

No começo, ficam num canto do lobby, quase escondidos. Mas, quando chegam outros, transformam-se em uma roda de pessoas uniformizadas. O objetivo é conseguir ver qualquer jogador para pedir autógrafo ou foto.

"Eles são tão educados que não te pedem para sair", explica John Woo, 20, estudante que veio da Vila Mariana com o primo, Marcel, 22, para assistir ao Mundial e, depois, visitar parentes.

Em outra ponta do lobby, Rogério Miciano, 39, espera por algum jogador que autografe sua camisa. Há 15 anos em Toyota, não vê um jogo do time in loco desde que Neto, Viola e o goleiro Ronaldo atuaram em São José, interior de São Paulo, pelo Paulista.

"Assinei um canal pago para ver o Corinthians. Por aqui eles só passam campeonatos europeus", lamenta o torcedor, confiante na passagem à final. "Vi o jogo do Al Ahly, eles tratam bem a bola, mas não dá para o Corinthians."

Enquanto uma funcionária da recepção jura que não está atrapalhando, o hotel tenta outra medida. Nova placa. "Entrada permitida só para hóspedes do hotel", em português. Ao lado, Marcel e John posam para fotógrafos com outra placa. "Corintiano Rowdy and Suffer" (maloqueiro e sofredor). "É para mostrar ao pessoal do Chelsea", provoca Marcel.


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