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No adeus, Marcos pede para nunca ser esquecido

DE SÃO PAULO

Campeão da Libertadores, titular na conquista do penta da seleção brasileira e um dos maiores ídolos palmeirenses da história, Marcos, 39, tem uma preocupação agora que deixou o futebol: ser esquecido pela torcida.

Foi com um pedido público para ser lembrado para sempre que o ex-goleiro se despediu no começo da madrugada de ontem do futebol.

"Meu sonho quando sai de casa, acima de alcançar o sucesso e melhoria de vida, era conquistar o torcedor do meu time de criança. Eu queria que vocês [torcedores] tivessem orgulho de mim. Peço que nunca se esqueçam de mim porque eu nunca vou me esquecer de vocês", falou.

O discurso foi feito para os mais de 38 mil palmeirenses que acompanharam sua cerimônia de adeus, um amistoso entre o time alviverde que conquistou a Libertadores de 1999 e a seleção campeã do mundo em 2002.

Anfitrião da festa, Marcos fez até gol, de pênalti, cobrado por ele depois da insistência dos companheiros presente. Agradeceu a Dida por ter facilitado sua missão e prometeu retribuir o presente quando for a vez de o goleiro da Portuguesa se aposentar.

Também aproveitou para exercer o papel que hoje diz que mais lhe cabe: o de corneta. E cobrou reforços.

"O Palmeiras não está precisando de milagre, e sim de jogador. Agora eu sou apenas um torcedor e, como tal, fico esperando o mês de dezembro para ver as contratações", disse o ex-goleiro, que aprovou a chegada de Fernando Prass, mas fez questão de redimir Bruno, o titular no Brasileiro, da culpa pela campanha que levou ao descenso.

"É difícil jogar 20 anos e ser simplesmente um profissional, e não um torcedor. Mesmo com todos os problemas de desorganização, sou honrado de vestir essa camisa."


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