Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Ceará abre 1ª arena da Copa sem futebol

2013 E 2014 Castelão, reformado com parceria que agilizou obra, só vai inaugurar seu campo em janeiro

MARCEL RIZZO ENVIADO ESPECIAL A FORTALEZA

A entrega do Castelão hoje, às 18h de Brasília, será embalada pelo discurso do governo do Ceará e do consórcio que reformou o estádio de que o modelo escolhido para financiar a obra fez o estádio ser o primeiro a estar concluído para a Copa das Confederações-2013 e para a Copa do Mundo-2014.

A PPP (parceria público-privada) -em que o setor privado assume custos e riscos para projetar, executar e financiar a obra, em troca da concessão de explorar o local- foi usada em cinco dos nove estádios públicos projetados para o Mundial.

No Castelão, a mesma empresa que fez a reforma irá gerenciar a arena por oito anos. Por isso, precisava da obra pronta o mais rápido possível para começar a pensar em obter renda com a exploração do empreendimento.

Em duas arenas da Copa, o uso da PPP foi eficiente -Fortaleza e Belo Horizonte. Em outras três, nem tanto -Salvador, Recife e Natal.

"O modelo escolhido [PPP] faz com que o consórcio corra na eficiência para que possa ter o resultado financeiro. Como eles vão administrar o estádio até 2018, têm que trabalhar com excelência, porque vão dar a manutenção", disse Ferruccio Feitosa, secretário especial da Copa de 2014 do Ceará.

Em Fortaleza e Belo Horizonte, consórcios colocaram dinheiro nas obras, e as arenas ficarão prontas seis meses antes da Copa das Confederações, como pediu a Fifa.

Já Salvador e Recife só vão entregar seus estádios a três meses do torneio, que começa em junho. O de Natal é o mais atrasado para a Copa-14, com menos de 40% da obra concluída.

Nesses locais, houve demora na licitação e outros problemas, como greves.

O consórcio Arena Castelão, formado pelas construtoras Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, passou a administrar o estádio logo que assinou o contrato, em março de 2010. Orçada em R$ 518,6 milhões, a reforma teve liberação de R$ 351,5 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), equivalente a 67% do custo total. O restante é de responsabilidade do Estado, mas que só será pago após o fim da reforma.

Se o estádio está acabado, as obras de mobilidade, de responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza e do governo estadual, têm atrasos.

Das nove previstas, apenas duas estarão prontas até maio de 2013, portanto a tempo da Copa das Confederações.

Apesar da festa de inauguração, ainda não é possível jogar bola no Castelão.

O gramado só estará pronto em janeiro.

O governo cearense sonhava com um jogo da seleção brasileira para a inauguração, mas não há data disponível. Uma rodada dupla da Copa do Nordeste, em 27 de janeiro, com Ceará x Bahia e Fortaleza x Sport, será o primeiro teste do campo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página