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Marcação corintiana se impõe outra vez

MUNDIAL DE CLUBES Equipe não se intimida, conta com defesas de Cássio e consegue triunfo no segundo tempo

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

Corinthians 1

Guerrero, aos 24min do 2º tempo

Chelsea 0

Tite imaginava que o Chelsea seria montado como foi na semifinal: meio de campo pesado e de forte marcação.

Rafa Benítez, técnico do Chelsea, surpreendeu e foi surpreendido. Tirou Oscar, devolveu David Luiz à zaga e lançou Ramires e Lampard como volantes. Arriscou um time mais leve e mais rápido. Não funcionou.

Já para o Corinthians, tudo deu certo, do goleiro ao centroavante. Não se acovardou e foi superior durante todo o segundo tempo.

O Chelsea deu a saída e um chutão para a frente. Sinal de que não seria fácil vazar a melhor defesa da América.

Durante todo o primeiro tempo -e na soma do jogo todo-, os ingleses tiveram mais posse de bola e mais chances agudas. Pararam em Cássio.

O goleiro fez seu primeiro milagre em chute à queima-roupa aos 10min. Aos 16min, a posse de bola dos ingleses era de 65%. O Corinthians se impôs aos poucos.

A mudança de Tite funcionou: Jorge Henrique na direita ajudou a marcar bem o principal lado do Chelsea.

"O primeiro tempo foi equilibrado. Ele [Benítez] colocou um time muito veloz para abrir o contra-ataque com dois homens de frente velozes. A gente ajustou a marcação com o Moses e tiramos o lançamento do Lampard", analisou Tite após o jogo.

Aos 39min, Cássio fez uma defesa que fez lembrar aquela contra o Vasco, nas quartas de final da Libertadores. Esticou-se para evitar o gol de Moses e arrancou suspiros da torcida em Yokohama.

Diferentemente do São Paulo contra o Liverpool, em 2005, ou do Inter contra o Barcelona, em 2006, os últimos brasileiros campeões do torneio, o time tocava com calma e criava chances.

No segundo tempo, o Corinthians voltou com marcação mais intensa. A equipe diminuiu a proporção de posse de bola do Chelsea -caiu de 58% no primeiro tempo para 54% ao fim da partida.

O Corinthians tocava e atacava. A zaga do Chelsea tirava, e a bola voltava aos pés dos corintianos. Emerson não foi bem, mas dava trabalho com sua correria. Guerrero, desde o primeiro tempo, era o melhor do time no ataque.

Aos 24min, a explosão. Paulinho invadiu a área, a bola escapou, e Danilo a pegou com a mesma calma de quem joga um amistoso. Driblou um zagueiro e chutou: ela bateu na zaga e subiu, para vir na direção de Guerrero, que livre, de cabeça, marcou.

"No momento do gol, estávamos melhores. A sequência do jogo foi natural. Com calma, poderíamos ter definido. Merecemos", disse Tite.

A certeza do título ficou maior após Torres aparecer livre e Cássio salvar. Quando o espanhol enfim conseguiu marcar, estava impedido.


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