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Clube tenta conter alta de gastos do final de mandato de Tirone

PALMEIRAS Conselho se reúne depois de empréstimos de R$ 22 milhões

MARCEL RIZZO RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A pouco mais de um mês do final do seu mandato e com o time rebaixado para a Série B do Brasileiro, o presidente Arnaldo Tirone decidiu abrir a carteira no Palmeiras.

Só que a gastança provocou um mal-estar no clube.

A pedido do COF (Conselho de Orientação Fiscal), responsável por analisar as contas, o conselho deliberativo palmeirense se reúne de forma extraordinária hoje para debater o comportamento financeiro do mandatário.

"O COF enviou um ofício à diretoria informando que os limites legais de endividamento e de antecipação de receitas haviam estourado. Como ela não atendeu ao aviso, resolvemos agir", afirmou o integrante do conselho e candidato à presidente no pleito de 21 de janeiro, Décio Perin.

O órgão chegou a cogitar um pedido de intervenção nas contas ou até o afastamento de Tirone. Mas só vai apresentar proposta de política financeira mais austera.

"Não existe tempo hábil. O que podemos é contornar a situação para fechar o ano", disse o presidente do COF, Alberto Strufaldi Neto.

A origem da confusão são empréstimos de R$ 22 milhões levantados pelo clube nos últimos dois meses e meio. Para COF e adversários políticos de Tirone, uma tentativa de maquiar rombos e a cartada final do presidente para conseguir mais votos.

O mandatário, que ainda tenta articular candidatura, contratou o goleiro Fernando Prass, que receberá salário de R$ 350 mil.

Para segurar Barcos, Tirone também ofereceu um contrato milionário: R$ 500 mil.

O Palmeiras, apesar da situação financeira delicada, também busca jogadores caros, como os meias Júlio Baptista e o argentino Riquelme.

Tirone, que alega ter usado o empréstimo para pagar o 13º salário de funcionários, não respondeu aos pedidos de entrevista da reportagem até a conclusão desta edição.


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