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Ferrari não se reformula para Mundial e foca 2014
F-1
Escuderia mantém a estrutura de 2012, ano dominado pela Red Bull
Apesar de ter assistido a mais uma temporada bem-sucedida da Red Bull, que pelo terceiro ano seguido ficou com o título de construtores e pilotos da F-1, a Ferrari começa 2013 com a mesma estrutura que terminou 2012.
Se nos últimos anos a escuderia italiana reformulou alguns de seus departamentos e contratou novos profissionais antes do início do campeonato, desta vez a única novidade para o Mundial que começa em 17 de março, na Austrália, foi a chegada do veterano Pedro de la Rosa, 41.
O espanhol, que por sete anos foi piloto de testes da McLaren e no ano passado correu pela Hispania, será responsável por trabalhar no simulador da Ferrari, uma função que os titulares geralmente não gostam de exercer.
"Pedro tem muita experiência. Acreditamos ser a pessoa certa para fazer este trabalho", disse ontem Stefano Domenicali, chefe da equipe, durante evento para a imprensa em Madonna di Campiglio, no norte da Itália.
Mas, se não terá alterações em seu organograma antes do início deste campeonato, a Ferrari tentará um novo método nesta temporada. Segundo o dirigente italiano, o time será dividido em dois grupos. Um trabalhará no desenvolvimento do carro de 2013, e o outro, no de 2014.
"Esta vai ser uma temporada bastante complexa, porque, pela primeira vez em muitos anos, teremos uma grande mudança no regulamento técnico para 2014", afirmou Domenicali. "A ideia é começar o ano com duas frentes de trabalho e irmos ajustando na temporada."
A principal novidade da categoria para o ano que vem é a implementação dos motores V6 turbo de 1,6 litro no lugar do atual V8 de 2,4 litros.
"Certamente muitas equipes irão abandonar o projeto deste ano para se focar no de 2014 porque ele vai ser bastante complexo", completou.
A Ferrari não definiu se usará seu próprio túnel de vento no projeto do modelo de 2014. Para o deste ano, o time usará o que era da Toyota, já que no ano passado houve um problema de calibragem no túnel de vento de Maranello que atrasou o desenvolvimento do carro.
A jornalista TATIANA CUNHA viaja a convite da Ferrari