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Só ele

Em pouco mais de quatro anos de Santos, Neymar se torna cada vez mais goleador, ao mesmo tempo que ofusca companheiros de ataque

RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO

Desde que foi lançado no profissional do Santos, Neymar, 20, convive com um protagonismo cada vez maior.

Ao mesmo tempo, convive com a dificuldade do time para encontrar um camisa 9 para jogar a seu lado.

Ele estreou em 7 de março de 2009 e teve seis companheiros diferentes como titulares no ataque, mas viu todos sofrerem drama parecido ao do atual dono da 9.

André não marca desde 10 de outubro. Acumula 12 jogos de jejum, o maior período sem anotar pelo clube.

A falta de gols do centroavante deixa o Santos preocupado. Único homem de área do elenco, André figurou como titular em todos as partidas de 2013, mas o time já procura alternativas.

"Não estamos insatisfeitos, mas o Muricy manifestou o desejo de ter outro centroavante no elenco e estamos analisando", disse Odílio Rodrigues, presidente em exercício do Santos, por telefone.

O Santos ainda não definiu se vai buscar um jogador veterano para a posição ou apostar em uma revelação.

A ideia é não fazer um grande investimento, pois o time já trouxe sete reforços para a atual temporada.

Seja qual for o perfil do novo parceiro, é grande a chance de ser ofuscado por Neymar, como ocorreu com vários outros nos últimos anos.

Antes de André, atuaram com Neymar os atacantes Kleber Pereira, Zé Love, Keirrison, Borges e Alan Kardec.

"O Santos teve elenco muito forte em todos os anos que estive aqui. Às vezes, encaixa ou não. Esse ano tem muitos jogadores com qualidade que podem decidir qualquer jogo", disse Neymar, ontem.

Kleber Pereira foi o primeiro. Era ídolo da torcida e foi o artilheiro em 2009 com 26 gols, mas ao longo do ano se desgastou e saiu do time.

Foi o único capaz de fazer mais gols que Neymar.

Depois vieram as revelações santistas André e Zé Love. O primeiro foi importante e nas conquistas da Copa do Brasil e do Paulista de 2010. Acabou vendido ao Dínamo de Kiev à época. Repatriado, não repete a boa fase.

Quem melhor se entendeu com Neymar foi Borges, que teve bom início e depois caiu muito-deixou o clube com média de 0,61 gol por jogo.

O camisa 11 tem evoluído a cada ano. Neste ano, segundo o Datafolha, lidera o time em finalizações, bolas recebidas, dribles e gols -cinco, em cinto partidas.

No domingo, encara uma das principais vítimas. Ante o São Paulo já fez sete gols em oito duelos. "Não tem favorito. Vai ser um grande jogo."


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