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Na seleção, nunca houve sócio à altura
MARTÍN FERNANDEZ DE SÃO PAULOMano Menezes sofreu para encontrar um parceiro de ataque à altura de Neymar. Sofreu tanto que desistiu: nos últimos quatro jogos em que dirigiu a seleção completa, armou o time sem centroavante.
Luiz Felipe Scolari, logo na primeira convocação, deixou claro que vai abandonar o esquema anterior. Chamou os veteranos Fred e Luis Fabiano para o amistoso contra a Inglaterra, na próxima quarta-feira.
É muito provável que o jogador do Fluminense seja o titular da estreia de Felipão no time da CBF.
Da Copa do Mundo de 2010 para cá, fracassaram todas as tentativas de inventar um sócio-goleador para ajudar Neymar.
Como no Santos, onde foi artilheiro nas últimas temporadas, na seleção também sobra para Neymar a tarefa de fazer gols.
Em 27 jogos pela seleção principal -sem contar a Olimpíada-, o astro anotou 19 vezes. Média de 0,59, semelhante à do clube e bem maior que a de seus companheiros de ataque. Que não foram poucos.
Leandro Damião, do Inter, tem escassos dois gols em 14 partidas com a seleção. Não à toa, Mano desistiu dele na reta final.
Fred, que teve sua convocação exigida por crítica e torcida durante o Brasileiro do ano passado, tem histórico só um pouco melhor, 19 jogos, seis gols. Houve ainda Pato, André, Diego Tardelli, Borges e outros. Nenhum agradou.