Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

De volta à elite da Copa Davis, Brasil tenta zebra nos EUA

TÊNIS Além de escolher quadra e atuar em casa, americanos contam com atletas mais bem ranqueados

DE SÃO PAULO

O Brasil volta hoje ao Grupo Mundial da Copa Davis como um estranho no ninho.

Nenhum dos atuais 16 integrantes da elite da principal competição entre países do tênis amargou uma ausência nesta divisão tão prolongada quanto o Brasil, que enfrenta os americanos em Jacksonville, na Flórida (EUA).

A última vez que o país disputou o Grupo Mundial foi em 2003, quando ainda contava com Gustavo Kuerten.

Por isso mesmo, os quatro jogadores escalados pelo capitão João Zwetsch -todos já com experiência na Davis- estreiam no Grupo Mundial. O Brasil é a única equipe 100% caloura na elite.

Nos últimos anos, a equipe brasileira se acostumou a estrear com enorme favoritismo, independentemente de atuar em casa ou fora.

Agora a situação é totalmente diferente. O Brasil é visitante e enfrenta um rival tradicionalíssimo. Os EUA são os maiores campeões da Davis -são 32 títulos.

Apesar de não contarem com uma de suas melhores gerações, os EUA têm, teoricamente, um time muito mais sólido que o do Brasil.

"Estamos preparados para aproveitar quando as nossas chances aparecerem. Estamos treinando duro e pensamos nisso todos os dias", afirmou João Zwetsch, que reconhece o favoritismo rival.

Mesmo sem contar com Mardy Fish, ex-sétimo do ranking e afastado do circuito por problemas de saúde, os dois americanos escalados pelo capitão Jim Courier estão mais bem colocados do que o número um do Brasil.

Bellucci é o 36º do mundo, enquanto John Isner é o 16º, e Sam Querrey, o 20º. O outro brasileiro escalado para simples é Thiago Alves, apenas o 141º colocado do ranking.

Bellucci, que solicitou a presença de sua psicóloga, Carla di Pierro, nos EUA, abre o confronto diante de Querrey, às 17h. Na sequência, entram em quadra Isner e Alves.

"Sam é um ótimo jogador nestas condições [quadra dura e coberta]. Ele está jogando muito bem. Não será fácil vencê-lo. Mas estou treinando muito e estou muito feliz por ter a oportunidade de jogar", afirmou Bellucci.

Isner sofreu com uma contusão no joelho direito, que inclusive o tirou do Aberto da Austrália, e era dúvida no confronto, mas foi escalado.

"Pelos olhos da nossa equipe médica, nos sentimos confiantes de que ele esteja pronto para jogar dez sets de tênis se for preciso neste fim de semana", afirmou Courier, que liderou o ranking por 58 semanas no início dos anos 90.

"Com certeza é muito difícil jogar contra ele", afirmou Alves, que deve sofrer com os saques do rival, de 2,06 m.

O Brasil conta com uma parceria respeitável. Marcelo Melo é o 16º do ranking de duplas, e Bruno Soares, o 19º.

Os EUA, porém, têm os irmãos Mike e Bob Bryan, dupla mais vitoriosa da história.

NA TV

S. Querrey x T. Bellucci

17h SporTV 2


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página