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Após clássico ruim no 1º tempo, Palmeiras melhora, e mesmo com expulsão de Lúcio não marca; empate mantém tabu a favor do São Paulo

FABIO LEITE LUCAS REIS DE SÃO PAULO

São Paulo 0

Palmeiras 0

-

Valdivia provocou uma expulsão, Luis Fabiano perdeu chance na cara do gol, Ganso saiu reclamando, Ney Franco foi vaiado, Patrick chutou para fora, e ninguém conseguiu tirar o clássico de um empate sem gols.

Pelo segundo domingo consecutivo, o Morumbi viu acabar em 0 a 0 a expectativa que cerca o duelo de grandes times. Mas nem a torcida parecia crer nisso: 18 mil pessoas foram ao estádio em tarde de sol, menos do que os 20 mil corintianos que na véspera estiveram no Pacaembu debaixo de uma tempestade.

São Paulo e Palmeiras, que tropeçaram pela Libertadores no meio da semana, não fizeram um jogo que merecesse um público maior, sobretudo no primeiro tempo, quando o único lance que saltou aos olhos foi de Douglas, que após toque de letra de Ganso deixou Luis Fabiano na cara de Fernando Prass.

Passes errados, um tumulto no meio de campo e a completa falta de criatividade marcaram a etapa inicial, na qual o São Paulo tocava em busca de espaços, e o Palmeiras se defendia com seus três volantes -Valdivia foi o único meia escalado por Kleina.

Do lado tricolor, Ney Franco preferiu poupar Jadson, Osvaldo e Fabrício pensando na Libertadores (o time joga na quinta, na Argentina, contra o Arsenal). Ganso e Maicon eram os responsáveis por servir Aloísio e Luis Fabiano.

No intervalo, Kleina trocou o volante Charles pelo atacante Patrick Vieira. Em cinco minutos, ele chegou três vezes pelo lado esquerdo e o Palmeiras por pouco não abriu o placar. Ney se mexeu e mandou Jadson e Osvaldo se prepararem para entrar.

Mas, aos 6 min, em uma disputa de bola, Lúcio deu uma cotovelada em Valdivia, que rolou no chão. O são-paulino foi punido com cartão vermelho direto.

A blitz palmeirense só aumentou, obrigando Ney Franco a fazer alterações.

Aos 8 min, Ganso saiu para Jadson entrar, o que provocou vaias na arquibancada. O meia deixou o campo reclamando. Atirou um copo no chão e, no fim do jogo, queixou-se. "Não entendi a substituição. Quem substitui é ele. O treinador é o Ney, mas ninguém gosta de sair. Eu estava bem na partida."

Aos 10 min, o zagueiro Edson Silva deu lugar a Wellington. Aos 14 min, Luis Fabiano, que havia acabado de levar um amarelo, foi substituído por Osvaldo. E mais vaias para o técnico do São Paulo.

O jogo esquentou, ganhou tensão principalmente do lado são-paulino, mas continuou com pouco brilho.

O São Paulo, que manteve o tabu e há 11 anos não perde do Palmeiras em casa, tentava escapar em contra-ataque, o Palmeiras martelava, mas a fragilidade de seu ataque era evidente. Valdivia, um dos melhores no jogo, descabelava-se a cada passe errado dos colegas. Osvaldo, que entrou bem, no fim quase marcou em chute colocado. Mas o jogo não saiu do 0 a 0.

"A gente tinha que ter vencido porque o São Paulo estava com um a menos", disse Valdivia. "Só faltou a equipe ser premiada com um gol", disse o técnico do Palmeiras, que pelo terceiro jogo seguido não marca. O time joga na quinta contra o Paulista.


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