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Polícias estrangeiras terão infiltrados em torcidas

2014
Informações serão usadas por autoridades brasileiras na Copa

FERNANDO MELLO DE BRASÍLIA

Policiais estrangeiros irão se infiltrar nas torcidas de seus países para levantar dados e tentar evitar tumultos durante a Copa do Mundo. Eles deverão repassar informações para as autoridades brasileiras, mas não poderão fazer "intervenção direta nas eventuais ocorrências".

Os policiais estarão autorizados a conversar com os torcedores e divulgar informações, misturar-se durante os jogos, comunicar às autoridades brasileiras casos de situação de perigo e até participar de eventos das torcidas das seleções de seus países.

A estratégia faz parte do Plano de Segurança Pública para a Copa-14, documento produzido pelos ministérios da Justiça, Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional.

Como a Folha revelou no domingo, o documento destaca como uma de suas prioridades o combate ao terrorismo, além de evitar a atuação do crime organizado.

Os policiais estrangeiros, que não estarão armados, atuarão para que "os torcedores dos seus países de origem sejam impedidos de participar de quaisquer movimentações que possam ameaçar a segurança, dentro ou fora do estádio".

Também ajudarão a identificar e a eliminar manifestações que possam potencialmente desencadear atos violentos ou preconceituosos.

"O papel desses policiais será o de abastecer de informações seus compatriotas sobre os riscos locais ou sobre torcedores agressivos de outras nacionalidades, bem como o de alertá-los sobre seu comportamento exacerbado", informa o documento.

"Com essa rede de informações será possível impedir que grupos de torcedores se confrontem ou agridam outros espectadores isoladamente", complementa.

Durante a Copa do Mundo de 2014 haverá um Centro de Cooperação Policial Internacional, composto por representantes de todos os países participantes do Mundial e de países que fazem fronteira com o Brasil.

Segundo o documento, a Polícia Federal trocou informações com diversos países sobre suspeitos de envolvimento em terrorismo e pediu dados a respeito de "hooliganismo" (briga entre torcedores) e sobre causadores de problemas em estádios.


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