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Dallas atrai eliminados precoces da Califórnia
TÊNIS
Bellucci é um dos que usam torneio para ganhar ritmo de jogo
Evento de segundo escalão do circuito da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), o Challenger de Dallas aproveita a disputa do Masters 1.000 de Indian Wells para abrilhantar sua chave.
Normalmente, a série Challenger, que reúne torneios de menor expressão, não é muito atrativa para os top 100, mas, no evento de Dallas, o tenista com ranking mais alto a entrar na lista preliminar foi o 82º do mundo.
O Aberto de São Paulo, torneio do mesmo porte disputado em janeiro, conseguiu atrair apenas um top 100.
O torneio de Dallas é beneficiado pela proximidade e por acontecer no mesmo período que o de Indian Wells.
O Masters 1.000 da Califórnia é um dos poucos disputados durante dez dias. Começou no meio da semana passada e termina no domingo.
Quem é eliminado nas primeiras rodadas tem a chance de atuar em Dallas para não ficar só treinando até o Masters 1.000 de Miami, apenas na próxima semana.
Essa foi a opção do brasileiro Thomaz Bellucci, 38º do mundo, que caiu logo na estreia em Indian Wells.
"Estou priorizando minha preparação para Miami, e Dallas vai ser importante para eu ganhar mais ritmo de jogo", afirmou o brasileiro.
Após solicitar um convite, ele é o cabeça de chave número dois do torneio e estreia hoje contra o ucraniano Sergii Stakhovski, 108º.
"Nunca nos enfrentamos, mas ele é um cara que saca bem e gosta de vir para a rede", disse Bellucci.
O brasileiro também se inscreveu, e já foi eliminado, para a disputa de duplas.
Outro na mesma situação é o cipriota Marcos Baghdatis, 35º do mundo e principal favorito do evento texano.
Mas, além de ganhar reforços de última hora, o Challenger de Dallas sofre desfalques de tenistas "precavidos".
O croata Marin Cilic, 12º do mundo, e o alemão Tommy Haas, 19º, estavam na lista inicial, mas, como sobreviveram às primeiras rodadas em Indian Wells, declinaram.
